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Tecnologia

Antivírus Kaspersky pode ser banido dos Estados Unidos; entenda

Governo alega que empresa de cibersegurança tem envolvimento com o governo da Rússia e influência do Kremlin

Imagem da noticia Antivírus Kaspersky pode ser banido dos Estados Unidos; entenda
Kaspersky sofre acusações nos Estados Unidos e na Europa de vazamento de informações | Divulgação
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O governo dos Estados Unidos quer barrar a venda de softwares antivírus da empresa de cibersegurança Kaspersky no país, sob alegação de que há ligações com o governo da Rússia, chefiado por Vladimir Putin.

A Secretária de Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, disse que a influência do Kremlin sobre a empresa aponta para "um risco significativo".

Segundo a agência de notícias Reuters, o antivírus russo pode roubar informações sensíveis de computadores da população dos Estados Unidos, pois o programa tem acesso privilegiado ao sistema de cada dispositivo.

Isso seria um risco à segurança nacional e um dos motivos para o veto ao aplicativo, que entra em vigor em 29 de setembro.

Ou seja, daqui a 100 dias, vendas, licenças comerciais, downloads e atualizações do sistema serão banidos do país. O prazo, um pouco maior que três meses, foi dado para que as empresas possam se preparar para encontrar alternativas.

A Kaspersky vende no país antivírus, serviço de VPN e gerenciador de senhas. Raimondo ainda disse à imprensa local que algumas partes da empresa seriam adicionadas a uma lista de restrições de negócios.

Vazamento de dados nos EUA

A Kaspersky e os Estados Unidos se desentendem desde 2017, quando a empresa foi acusada pela Agência Nacional de Segurança (NSA) de vazamento de dados ao governo russo, o que foi negado.

Em 2022, a Comissão Federal de Comunicações (FCC) acusou a empresa de espionagem e a Kaspersky foi adicionada a uma lista de organizações que apresentam riscos à segurança nacional do país, o que foi negado novamente pela companhia russa.

Acusações de espionagem na Alemanha

A empresa de cibersegurança também foi acusada na Europa, onde, na Alemanha, o BSI, ou Escritório Federal de Segurança da Informação, acusou a companhia de espionagem e recomendou aos alemães que desinstalassem o antivírus dos computadores, sob a alegação das relações com a Rússia.

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