Acesso a sites piratas de filmes e séries cai 60% no Brasil
Relatório aponta que entre 2018 e 2023 país teve uma queda considerável no consumo de conteúdo neste tipo de site
O relatório divulgado pela empresa de rastreamento e pirataria Muso e pela consultoria Kearney informa que o Brasil teve uma queda considerável no acesso a sites piratas de filmes, séries e transmissões esportivas em 5 anos.
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Entre 2018 e 2023, o índice de acessos caiu para 60%, sendo considerado o quinto menor número de acessos e a segunda maior queda reportada.
No Brasil a média de acesso a páginas ilegais por usuário de internet também é um dos menores, 16 por ano.
Nigéria, Angola, Gana e Índia também apresentaram números de acessos semelhantes ao do Brasil.
Segundo o documento, foram 141 bilhões de visitas a sites piratas no mundo em 2023.
Devido à pandemia em 2020, houve queda nos acessos, porém, em 2022 o nível de consumo irregular voltou a crescer.
Por outro lado, países como Índia, Coreia do Sul e Paquistão, que têm acessos baixos a estas páginas, registra crescimento nos últimos cinco anos.
Canadá lidera acessos a sites piratas
Já o Canadá lidera como o principal país que acessa conteúdos de sites piratas. Segundo os dados do relatório, cada canadense faz 92 visitas anuais a estas páginas, apontando crescimento de 40% entre 2018 e 2023.
Singapura, Catar, Emirados Árabes, Suécia, Noruega e Hong Kong também estão na lista de usuários que mais acessam sites piratas de séries e filmes.
Japão lidera queda no acesso à pirataria
O Japão lidera a queda de acesso a sites piratas de filmes e séries, chegando a queda de 70% nos acessos.
Ou seja, em média, cada japonês teria acessado aproximadamente 4 sites por ano.
Além de Japão e Brasil, Polônia, França e Turquia apresenta queda de acessos a este tipo de sites.
Números subestimados nos acessos e ação polícial
De acordo com site especializado TorrentFreak, uma das possiveis causas da queda do consumo e acesso é ligado ao combate à pirataria, com ampla repressão e ação dos agentes policiais.
Como, por exemplo, a Operação 404, que em novembro tirou do ar mais de 600 sites piratas de streaming.
Além disso, a consultoria e a empresa que produziram o relatório não detalham como o levantamento do rastreamento é realizado, bem como a origem do acesso, como IPTV e aplicativos de TV boxes piratas, que podem apontar outro número que o levantamento não conseguiu rastrear.
Confira o gráfico abaixo: Na parte superior são os países que mais acessam conteúdo em sites piratas e na parte inferior são os países que menos acessam sites piratas.