Hackers usam ChatGPT para aperfeiçoar golpes, dizem Microsoft e OpenAI
Empresas divulgaram que inteligência artificial é usada por grupos de hackers para aprimorar cibercrimes na rede
Cido Coelho
A Microsoft e a OpenAI divulgaram em seus sites um estudo que mostra que o ChatGPT tornou-se uma ferramenta importante para a realização de crimes na internet. + Confira as últimas notícias de Tecnologia
Cibercriminosos usam a inteligência artificial generativa para melhorar seus golpes, transformando a IA em um assistente de produtividade para realizar seus ataques e invasões.
CrimeGPT
O estudo explica que a inteligência artificial era usado para melhorar seus malwares, assim como, aprimorar as técnicas de phishing e spoofing -- que têm a finalidade de enganar as pessoas que compartilham informações confidenciais como senhas, números de cartões de crédito, além de dados mais sensíveis. Estas são práticas para os cibercriminosos usarem engenharia social, se passando por outra pessoa ou empresa para enganar usuários para obter aquilo que precisam. É aí que o ChatGPT entra em ação, pois a IA produz rapidamente textos de boa qualidade que podem enganar a vítima que está recebendo a mensagem. + Confira as últimas notícias de Tecnologia
Contas foram apagadas, diz OpenAI
A OpenAI diz que apagou diversas contas que eram usadas por hackers e a alguns serviços de inteligência ligados à China, Irã, Rússia e Coreia do Norte. Os principais usos da IA nos golpes pelos grupos são aprimorar scrips e códigos; e gerar conteúdo para campanhas de phishing.
O grupo ligado ao órgão de inteligência das forças armadas da Rússia, Forest Blizzard, também usou a IA para analisar códigos abertos de pesquisas por comunicação via satélite. A empresa garante que a ferramenta tem limitações que impedem que usuários criem malwares ou ameaças.
O estudo da Microsoft e OpenAI diz que os cibercriminosos usavam a versão paga do ChatGPT Plus, que permite o uso de outras ferramentas, como a de analise e resumo de documentos. Apesar da detecção desse uso da IA, a divisão de segurança da Microsoft diz que não há registros de ataques com LLMs até o momento.