Após pouso na Lua, robô do Japão pode ficar sem bateria
Especialistas da JAXA analisam a falha no funcionamento da célula solar do "Moon Sniper"
Cido Coelho
Após um pouso bem-sucedido na Lua, ocorrido na última sexta-feira (19), o explorador robótico “Moon Sniper” da Jaxa (Agência de Exploração Aeroespacial do Japão) se comunica com a estação na Terra e responde aos comandos ordenados. Porém, a limitação de energia do equipamento tem se tornado uma preocupação que pode comprometer a missão espacial na Lua.
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A Jaxa investiga as causas do mau funcionamento das células solares. Os especialistas acreditam que o ângulo do módulo espacial comprometeu a recarga das células solares, sendo esperado que a situação mude após mudanças na posição do equipamento.
O pouso aconteceu perto da cratera Shioli, ao sul do equador lunar.
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O SLIM foi lançado há quatro meses a partir do Centro Espacial de Tanegashima, no Japão, a sonda fez a chegada bem-sucedida na sexta-feira (19), às 12h20, horário de Brasília. A Jaxa investiu US$ 120 milhões na missão.
Com o feito, o Japão se tornou o 5º país do mundo -- 3º da Ásia em 10 anos -- a realizar um pouso suave na Lua. Com tecnologia de precisão, o SLIM (Smart Lander for Investigating Moon) conseguiu pousar mais próximo de seu alvo de forma mais assertiva que qualquer outra missão.
Em agosto de 2023, a Índia também conseguiu fazer uma alusinagem bem sucedida no lado mais obscuro da lua.