Mercado global de celulares tem pior índice de vendas da década, diz relatório
Segundo consultoria, comércio de celulares no Brasil caiu 7% em 2022, vendendo mais de 40 milhões de unidades
O mercado de celulares deve desacelerar em 2023, mas vai melhorar em 2024. É o que aponta o relatório da consultoria IDC, que foi divulgado na 4ª feira (31.mai).
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Segundo os analistas, existe uma "fraca demanda" por novos produtos e isso atrasada pela recuperação no mercado, que registrou em 2022 um dos piores índices de venda da última década.
O segmento de celulares deve encolher 3,2% nos envios neste ano. No entanto, em 2024 poderá crescer até 6% em relação a 2023.
Os analistas observam com pessimismo o mercado neste ano a partir do cenário desfavorável da economia global.
Além disso, as empresas estão enfrentando além da baixa demanda, o excesso de estoque como consequência.
"O estoque de canais permanece elevado em muitas regiões e, embora as coisas tenham melhorado, a confiança dos fornecedores ainda é baixa", comenta Ryan Reith, vice-presidente de rastreamento de dispositivos de consumo da IDC.
Reith percebe que há uma tendência de lançamentos de celulares dobráveis, no entanto, a inflação e os preços elevados dos dispositivos geram dificuldades para escoar o produto no mercado.
Mercado no Brasil encolhe 7% em 2022
Segundo o IDC Brasil, há um encolhimento no mercado de celulares. Em 2022, este segmento retraiu 7%, foram 40,6 milhões de smartphones vendidos, registrando a redução de 1,74% nas receitas do produto.
Os analistas já previam essa queda e que os resultados seriam "próximos ou inferiores" para este ano.
