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Avião elétrico da Embraer está no "caminho certo", diz executivo

Eve Holding, subsidiária da empresa brasileira espera colocar aeronave no mercado em 2026

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Subsidiária da Embraer tem recebido aportes para poder construir as aeronaves. Operação está prevista para 2026. | Divulgação/Eve
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A empresa de aeronaves elétricas Eve Holding, subsidária da Embraer, que tem parceria com a norte-americana Zanite Acquisiton, espera que em até 3 anos seus aviões possam começar a alçar aos céus. A empresa tem como meta começar as operações comerciais em 2026, segundo um executivo que falou com a agência de notícias Reuters. 

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Luiz Mauad, vice-presidente de serviços e operações de frota da Eve, espera que as autoridades possam avançar na regulamentação do setor neste ano, que possibilita abrir caminho para a certificação "em alguns anos".

Em 2022, a Eve abriu um processo na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para conseguir uma certificação para aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical.

Em maio do mesmo ano, a empresa entrou na Bolsa de Nova Iorque, após fundir seus negócios com a Zanite Acqusition, levantando US$ 400 milhões para a fabricação das aeronaves.

No Brasil, a Eve fechou um acordo com o Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES) para duas linhas de crédito de R$ 490 milhões.

A subsidiária da Embraer tem investimentos da United Airlines, Acciona, Bradesco BBI, Thales, Rolls-Royce, BAE Systems e SkyWest.

Aeronave de pouso e decolagem vertical

Carro da Embraer deve ser lançado em 2026 e promete ser uma alternativa mais barata que o helicóptero | Divulgação/Eve
Carro da Embraer deve ser lançado em 2026 e promete ser uma alternativa mais barata que o helicóptero | Divulgação/Eve

A Eve tem como objetivo realizar voos de curta distância entre as grandes cidades com baixa emissão de ruídos e poluentes. Para isso, foi pensado em uma  aeronave, que possa substituir os helicópteros a combustão.

A aeronave é projetada para transportar quatro passageiros, além do piloto, e pode ter uma autonomia de em torno de 100 km.

A empresa quer operar o serviço de taxi aéreo a partir do Rio de Janeiro, Miami e Londres em 2026, sendo que o custo da viagem deve ser semelhante ao de um taxi executivo.

A lógica de negócio é semelhante ao do Uber, com pagamento e reserva de corridas via aplicativo.
 

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