Nokia muda sua identidade com foco no B2B e marca antiga lança novo celular
Empresa vive dupla identidade com marca inovadora e passado de celulares lembrados pelo público. Entenda
Cido Coelho
Antes do início oficial do Mobile World Congress, em Barcelona, na Espanha, a empresa finlandesa Nokia, conhecida no Brasil por muito tempo pelos seus celulares, apresentou sua nova marca, que foi mudada após 60 anos.
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Segundo publicação do CEO da empresa, Pekka Lundmark, a mudança tem relação com uma nova fase que a companhia enfrenta.
"Mas não se trata apenas da nossa aparência. É sobre nossa força em rede, inovação, parcerias colaborativas e liderança em tecnologia. Trata-se de nossas propostas de valor nos mercados atuais e futuros", explica Lundmark no blog da Nokia.
Agora, a empresa de tecnologia da Finlândia se reposiciona para mostrar que são uma empresa que estão presentes na inovação tecnológica business-to-business e não apenas uma marca de celulares e smartphones.
"Queremos lançar uma nova marca que se concentre muito nas redes e na digitalização industrial, que é uma coisa completamente diferente dos telefones celulares legados.", explica o executivo.
A empresa quer ser associada a uma empresa de tecnologia corporativa. Esse objetivo está em mente de Pekka Lundmark desde quando assumiu a empresa em 2020, estabelecendo a estratégia em três fases: redefinir, acelerar e escalar. Agora a empresa quer vender equipamentos de telecomunicações para companhias fora do mesmo nicho, para clientes corporativos.
Novos celulares seguem com a marca clássica. Entenda
Apesar do alarde da nova marca, a antiga que aparece em todos os celulares lançados ainda permanece na ativa.
Em 2014, a Microsoft comprou a divisão de dispositivos e serviços da Nokia por US$ 7 bilhões.
Então, ex-executivos da Nokia criaram em 2016 a HMD Global e adquiriram os direitos para usar a marca Nokia nos smartphones e tablets.
Curiosamente, antes do anúncio da mudança da marca, a HMD Global anunciou três modelos de smartphones, a linha G22.
Um deles foi construído pensando em reparos e sustentabilidade. O dispositivo foi desenvolvido em parceria com o iFixit, que fornece guias de reparo e peças para corrigir problemas como tela quebrada ou carregamento instável.
Tem uma caixa traseira de plástico, feita com materiais reciclados e com promessa de dois anos de atualizações do sistema Android, três anos de atualização dos patches de segurança e três anos de garantia.
Além disso, o G22, tem uma CPU Unisoc T606 e chega a 128 GB de armazenamento interno, expansível via micro SD, com câmera de 50MP, câmera de profundidade de 2 MP e sensor macro de 2MP.
Seu carregamento rápido suporta 20W.