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Fuga de anunciantes e polêmicas marcam 1º mês de Twitter com Musk

Demissões, liberação de contas suspensas e mudança de cultura marcam gestão do bilionário

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elon musk em imagem duplicada olhando o logo do passaro azul do twitter
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As negociações da compra do Twitter começaram em abril e terminaram em outubro. Depois de 6 meses de um processo complicado que envolveu a oferta, desistência, denúncias de manipulação do mercado e de processos, a rede social foi adquirida por US$ 44 bilhões, ou R$ 235 bilhões.
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Após a compra, Musk demitiu 50% dos mais de 7 mil trabalhadores que a empresa tinha em todo o mundo sob alegação de corte de gastos. Segundo analise feita pela equipe dele, a rede social tinha prejuízo de US$ 4 milhões por dia.

As demissões foram das equipes responsáveis pela comunicação, curadoria de conteúdo, direitos humanos e ética de aprendizado de máquina, além das equipes de produto e engenharia. O bilionário alega também que a empresa praticava censura

Com isso, Musk também enfrentou uma fuga dos 50 dos 100 maiores anunciantes da rede social. 

Desde que o bilionário fez a aquisição da rede social, empresas como Volkswagen, Mercedes-Benz, Apple, McDonalds, Chevrolet, Ford, Jeep, AMC, AT&T, BlackRock, Channel, Kellogg's decidiram suspender os gastos com os anúncios no Twitter -- muitos fizeram comunicados, outros não fizeram alarde sobre a decisão.

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Esse foi o levantamento da ONG Media Matter for America, que aponta que a perda acontece desde o fim do mês de outubro.

Isso representaria cerca de US$ 2 bilhões em gastos desde 2020 e neste ano, o gasto seria de US$ 750 milhões em publicidade, segundo dados atualizados em 21 de novembro.

Muitas pausaram os anúncios devido a possível vulnerabilidade na moderação do conteúdo, podendo facilitar a propagação de discurso de ódio. Evitando assim a associação da marca a empresa.

Musk pretende relançar o serviço Blue no fim de novembro | Cido Coelho/SBT News/Montagem/Pixabay

Outra polêmica envolvendo a rede social do pássaro-azul foi a  estratégia de monetização a partir da criação do serviço de assinatura pago Twitter Blue.

Cobrando US$ 8 mensais, ou R$ 40, a plataforma poderia vender selos de verificação para garantir a que o perfil é realmente ligado a uma pessoa ou empresa. 

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Em uma semana de liberação do serviço, vários perfis vinculados a extrema-direita abriram perfis para espalhar discurso de ódio, outros criaram contas falsas de empresas e celebridades. 

Com isso, um laboratório farmacêutico que teve seu valor de mercado prejudicado na bolsa de valores nos Estados Unidos após a divulgação de informação em uma conta falsa que não tinha vínculo à empresa de medicamentos.
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Depois desta confusão, o serviço foi encerrado temporariamente, com promessa de reformulação, para ser relançado no fim de novembro.

No meio disso, Musk também deu um ultimato aos funcionários alegando que o Twitter terá uma nova cultura de trabalho, com longas jornadas de trabalho, sem home office e benefícios cassados. Com isso, muitos optaram em deixar a empresa.

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