Meta lucra milhões com anúncios de contas falsas removidas
Anunciantes não tiveram retorno do investimento, já que as publicidades não eram exibidas para o público
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A Meta, empresa de Mark Zuckerberg, faturou pelo menos US$ 30,3 milhões (R$158 milhões) em receita de anúncios que removeu de suas próprias plataformas, aponta os dados divulgados pela Revista Wired. Segundo a chefe de comunicação da Meta, Margarita Franklin, a empresa não devolve dinheiro para os anúncios derrubados e que parte da monetização ocorre por propagandas que não violem as regras.
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Um relatório do The Wall Street Journal, estima que a Meta absorveu 17% do dinheiro gerado no mercado global com anúncios e faturou US$ 114 bilhões com a publicidade, parte deste montante veio de anúncios que violaram as políticas da Meta, mas que foram removidos.
Rússia foi o país mais removido
Segundo o levantamento, a Rússia foi o país de origem que teve maior parte dos anúncios removidos pela Meta. Os Estados Unidos, a Ucrânia e o México foram alvos mais frequentes. Além disso, dos US$ 30 milhões gastos, US$ 9,5 milhões estão ligados a grupos de direita, que realizavam campanha contra a China.
Campanhas removidas
Das 134 campanhas que tiveram os anúncios pagos removidos, 56% foram focadas em público doméstico, 31% em países estrangeiros e 12% intercalavam entre estes dois públicos.
O que é a Meta
A Meta é o nome dado à empresa que abriga redes sociais como o Facebook, Instagram e o WhatsApp. Anteriormente a empresa era apenas chamada Facebook Inc, e recentemente sofreu está mudança anunciada por Mark Zuckerberg, em 28 de outubro de 2021, durante um evento da própria marca
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