Snapchat lança drone de selfies com recursos simples e práticos
Rede social fez sucesso na década passada e agora aposta em drone pessoal de selfie
Armindo Ferreira
Criado em 2011 o aplicativo Snapchat chegou a fazer muito sucesso, principalmente entre os jovens da época que contavam com um aplicativo de troca de mensagens mais descolado e com um recurso que iria se popularizar anos depois em concorrentes, os conteúdos postados duravam apenas 24 horas.
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A solução fez tanto sucesso que acabou recebendo ofertas de compras do Facebook, o que não foi aceita pelos proprietários do Snapchat e o resto dessa história já conhecemos: o Facebook acabou lançando recursos muito parecidos com os do concorrente e criou os Stories. Já o Snapchat acabou sofrendo com essa concorrência e acabou sendo abafada.
Mesmo assim o aplicativo ainda tem usuários ativos que consomem não só conteúdos criados pelos próprios usuários e amigos, como também de veículos de comunicação que exibem conteúdo adaptado para aquele público. Mesmo assim o Snapchat é reconhecido no mercado pelas suas soluções de filtros de realidade aumentada, sempre bem elaboradas.
A empresa também fez algumas incursões no lançamento de dispositivos que poderiam ser usados para criar snaps (como são chamados os posts no app). A primeira aposta foram nos óculos chamados Spectacles, que tinham um visual super descolado e prometiam tirar fotos e fazer vídeos.
A criação de óculos para essa finalidade não é novidade, Google e Facebook já tiveram dispositivos semelhantes, porém a adesão desse tipo de inovação sempre esbarra em questões de privacidade.
Um drone para tirar fotos
Agora a empresa aposta num outro equipamento anunciado na semana passada chamado Pixy: um drone destinado a tirar selfies dos seus proprietários.
O conceito não é novo e outros concorrentes têm soluções semelhantes, porém o dispositivo tem características interessantes que o fazem ter uma operação extremamente simples: não há como pilotar manualmente o drone? em vez disso, ele voa ao longo de um dos quatro planos de voo predefinidos e possui 16 gigabytes de armazenamento integrado ? que por enquanto não pode ser expandido ? e por fim uma bateria mais modesta que permite poucos voos por carga.
O funcionamento é extremamente simples: você estende a mão ele levanta voo, faz a identificação facial para tirar as fotos ou vídeo e depois basta esticar a mão para ele retornar para você. As imagens são sincronizadas com o celular.
O Pixy é um pequeno drone quadrado amarelo da cor do logo da companhia (um simpático fantasminha), que será comercializado pelo valor de US$ 230, nos Estados Unidos e França e não há previsão de venda direta aqui no Brasil.
Assista agora ao Tech News desta 3ªfeira (10.mai):