Compras pela internet se mantém em alta após melhora da pandemia
Segundo a Unctad, da ONU, 60% dos usuários da internet fazem compras online
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A Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) mostrou que o comércio eletrônico, que cresceu durante a pandemia, continua crescendo mesmo após a flexibilização das restrições em diversos países. O aumento foi puxado por países em desenvolvimento como Emirados Árabes Unidos, em que o número dos que compram online mais que dobrou, e Bahrein.
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A Unctad orgeniza nesta semana o eCommerce Week 2022. O objetivo é debater o impacto da pandemia de Covid-19 nas transformações digitais e como as tecnologias podem auxiliar na recuperação econômica. A parcela de internautas que fazia compras online antes da pandemia era de 53% e, durante as restrições, chegou a 60%.
A China e os Estados Unidos indicam que a venda no varejo online aumentou. O número que era de US$ 2 trilhões em 2019 foi para US$ 2,9 trilhões em 2021. Dos países que mais fizeram compras online, a China representa mais da metade da fonte das vendas, enquanto os EUA representam 30%.
Entre os países desenvolvidos, os aumentos no comércio eletrônico foram registrados na Grécia - 18% - Hungria, Irlanda e Romênia, com 15% cada país. Os países menos desenvolvidos precisam de apoio para implementar o comércio eletrônico e não estão relacionados nos dados por falta de informações sobre o uso de internet.
Dos 66 países analisados, as compras online continuam baixas apenas no Azerbaijão, El Salvador, Colômbia e Uzbequistão, onde a parcela dos usuários de internet que realizam compras digitalmente varia entre 1% e 17%.
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