Polícia prende criminosos que furtavam armas e coletes de vigilantes bancários
Bandidos invadiram ao menos 10 bancos no estado de São Paulo
Rafael Batalha
A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta 3ª feira (12.dez), dois integrantes de uma quadrilha que furtava armas e coletes balísticos de vigilantes de bancos. Os criminosos invadiram pelo menos dez agências no estado. Outros dois integrantes do bando seguem foragidos.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Os bandidos chegavam à noite ou na madrugada e entravam nas agências forçando as portas ou quebrando os vidros. Em seguida, eles iam para as salas de segurança e furtavam armas e coletes à prova de balas.
"O setor de investigação da unidade conseguiu apurar outros registros já existentes com o mesmo modo de agir e muito provavelmente os mesmos autores. Aí se desenvolveu esse trabalho de investigação", afirma o delegado Jorge Luiz Pinheiro Filho.
Depois de dois meses, a polícia conseguiu localizar dois integrantes do bando em São José dos Campos, a cerca de 100 quilômetros da capital paulista.
Michael Douglas Anjos Coelho de Oliveira, o "Gordão", de 29 anos, já tem passagens por tráfico de drogas e posse ilegal de arma. Luan Vitor Siqueira de Jesus, de 24 anos, tem longa ficha criminal por diversos furtos. A dupla vai responder por associação criminosa e furto qualificado.
Os policiais conseguiram recuperar quatro coletes e dois revólveres que pertenciam às empresas de vigilância. Também foi apreendido um carro, onde estavam diversas ferramentas e roupas usadas nos crimes, além de computadores e celulares.
A polícia procura pelo menos mais dois integrantes da quadrilha e outras 13 armas de vigilantes bancários que foram levadas pelos bandidos. Os investigadores ainda apuram uma suposta ligação dos dois assaltantes presos nesta 3ª feira com a maior facção criminosa do estado de São Paulo, o PCC.
Com um deles, foram encontradas faixas de um protesto que poderia acontecer nos próximos dias em frente a um presídio de Guarulhos, pedindo melhor tratamento à população carcerária. A polícia diz desconhecer a manifestação.