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Gaeco denuncia três suspeitos de lavar dinheiro para o PCC

Entre os investigados está o empresário acusado de mandar matar líderes da facção criminosa

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Antônio Vinicius Gritzbach
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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) denunciou três suspeitos de participar de um esquema de lavagem de dinheiro para o PCC, maior facção criminosa do país.

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Entre os suspeitos está o empresário Antônio Vinicius Gritzbach, que está preso, acusado de mandar matar o traficante Anselmo Santa Fausta, um dos ex-líderes do PCC.

Duas mansões, na Riviera de São Lourenço, em Bertioga, no litoral paulista, foram compradas com o lucro do tráfico de drogas, segundo o Ministério Público.

A fraude na compra dos imóveis com dinheiro sujo teria sido feita por Antônio Vinícius Gritzbach, denunciado pelo MP por lavagem de dinheiro.

A compra das mansões no litoral paulista envolve um outro criminoso de peso da facção criminosa. O verdadeiro dono dos imóveis era Claudio Marcos de Almeida, conhecido como "Django". Ele foi assassinado, no ano passado, a mando do próprio PCC, porque teria defendido Antônio Vinícius da acusação de ter mandado matar Anselmo.

A relação de Django com o empresário está provada, segundo a denúncia, na escolha dos laranjas que aparecem como donos das mansões: o tio e o primo do empresário.

"Ele passou, num curto espaço de tempo, de um mero corretor imobiliário, a um milionário, dono de dezenas de imoveis, helicóptero, barcos. A gente não tem dúvida de que ele era o lavador da quadrilha e por essa lavagem que, num certo ponto, não deu certo, que ele praticou os homicídios", afirma o delegado Fabio Pinheiro Lopes.

Segundo a Polícia Civil, 40 imóveis foram comprados, com a ajuda de Antônio Vinícius, usando o dinheiro do tráfico de drogas. Para a promotoria, por enquanto, a investigação encontrou provas da lavagem de dinheiro apenas nas mansões da Riviera de São Lourenço. Os verdadeiros donos dos outros 38 imóveis continuam sendo investigados.

A defesa disse que o empresário apenas recebeu a comissão pela venda dos imóveis e nega o envolvimento do cliente com a morte do traficante e o crime de lavagem de dinheiro.

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