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Justiça

Justiça volta a decretar prisão de PMs envolvidos na morte de jovem no RS

Gabriel Marques Cavalheiro ficou desaparecido por uma semana até o corpo ser encontrado

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Gabriel Marques Cavalheiro
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Foi decretada, pela segunda vez, a prisão de três policiais militares suspeitos de envolvimento na morte de um jovem, no interior do Rio Grande do Sul. Gabriel Marques Cavalheiro ficou desaparecido por uma semana até o corpo ser encontrado.

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Depois de analisar imagens e ouvir testemunhas, a Polícia Civil entende, por enquanto, que o sargento e os dois soldados da Polícia Militar assumiram o risco de matar o jovem de 18 anos.

"Ao largar o indivíduo naquele local, local ermo, e sob condições que ainda estamos a verificar diante do exame de corpo de delito, eles assumiram o risco da morte dessa pessoa", diz o delegado Luis Eduardo Benites.

O laudo sobre a causa da morte de Gabriel ainda não está pronto. Nos próximos dias será feita uma reconstituição, desde o momento em que o jovem foi abordado por PMs na rua, até o corpo dele ser encontrado submerso, em um açude, no interior do município gaúcho de São Gabriel.

Na tarde desta 3ª feira (23.ago), o Judiciário gaúcho aceitou o pedido de prisão preventiva dos três PMs, feito pela Polícia Civil, por homicídio doloso duplamente qualificado. Eles já estão presos desde a última 6ª feira (19.ago), por determinação da Justiça Militar.
  
Eles já tinham sido alvo de inquéritos anteriores que, segundo a Corregedoria da PM, acabaram sendo arquivados por não haver indício de qualquer crime. Agora, são investigados mais uma vez.

"Quando verificarmos as perícias, podemos verificar então que se trata simplesmente de crimes militares, ou de crimes eventualmente dolosos contra a vida", afirma o comandante geral da PM, Cláudio Feoli.

Gabriel foi abordado depois da Polícia Militar ser chamada, no último dia 12 de agosto, pela dona dessa casa. O jovem teria forçado o portão da residência. A mulher revela que viu um dos PMs agredir o rapaz.

"Ele tomou um tapa no rosto ali na frente da brigada, ele tomou um tapa no rosto, mas o fato é que ele saiu daqui bem, dentro da viatura, mas ele saiu bem. Ele saiu algemado", diz a dona de casa Paula Lima da Silva.

Os advogados dos PMs negam qualquer tipo de agressão e alegam inocência dos policiais.

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