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EUA: Suprema Corte investiga vazamento de parecer sobre proibição do aborto

Notícia provocou protestos contrários ao relatório que visa tornar ilegal a interrupção da gravidez no país

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As manifestações em frente à Suprema Corte dos Estados Unidos, em Washington D.C, começaram na noite de 2ª feira e seguiram até esta 3ª (03.mai). Os atos foram uma reação à divulgação do rascunho de um documento do Tribunal que sugere tornar ilegal o aborto no país.

O documento vazado é a versão inicial do relatório de um juiz da ala conservadora da Suprema Corte norte-americana. O texto, de 10 de fevereiro, diz que a maioria dos magistrados considera anular o entendimento atual, e que a decisão sobre o caso de 1973, que tornou o aborto um direito das mulheres de todo o país, foi equivocada desde o início.

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A discussão voltou ao Tribunal em razão de uma lei do estado do Mississipi, que pretende proibir a maioria dos abortos. Se a Suprema Corte revogar a decisão, em vigor há quase 50 anos, as mulheres estariam sujeitas às legislações de cada estado.

A Casa Branca divulgou, nesta 3ª feira (03.mai), um texto do presidente Joe Biden no qual ele ressalta que o direito da mulher de escolher é fundamental. Biden ainda afirma que o caso de 1973 reflete a estabilidade judicial nos EUA.

O uso de contraceptivo foi, no passado, uma violação da lei no país. Agora, se a Corte decidir tornar o aborto ilegal, uma gama de direitos já conquistados estarão em dúvida, afirmou o presidente norte-americano.

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