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Economia

A alta dos combustíveis leva motoristas a andar na reserva

Casos de pane seca, nas estradas paulistas, aumentaram mais de 10% em 2022

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Combustíveis
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 Os casos de pane seca aumentaram mais de 10% nas rodovias de São Paulo, neste ano, com a alta do preço dos combustíveis. O alto custo tem levado motoristas a circularem com o tanque na reserva. 

Veículos no acostamento, a angústia dos motoristas que esperam por ajuda. A pane seca se multiplica nas estradas brasileiras. "Isso daí aconteceu com nós ontem, coloquei R$ 30,00 para chegar em Itapevi, rodamos um pouco aqui, quando nós estávamos indo, o combustível acabou", conta o motorista Everson Garcia.
A alta no preço do combustível é o grande vilão. Dentro das cidades, o problema se repete. "Fui buscar minha filha, descendo a gasolina acabou, daí vim empurrando...coloquei cinquenta reais", conta Caíque Freitas. 

No primeiro trimestre deste ano, foram mais de 15 mil casos de paradas por falta de combustível nas rodovias de São Paulo. A pane seca é uma infração punida com multa de R$ 130,00 reais e perda de quatro pontos na carteira de motoristas. As multas pela infração aumentaram 40% em um ano, segundo a Polícia Rodoviária.

Os chamados não param na sala da equipe que administra 300 quilômetros de rodovias paulistas. "No ano de 2021 já havíamos percebido um aumento de 35% em relação a 2020. E em 2022 já percebemos um aumento de 11% em relação a 2021 é um número que vem aumentando e que nos preocupa bastante", afirmou o coordenador de tráfego Murilo Perez. 

A concessionária atende a sete ocorrências de pane seca por dia. O guincho transporta o veículo e o motorista até o posto de gasolina mais próximo. No caso de caminhões, que não são guinchados, só o motorista vai com os socorristas até o posto e depois ele é levado de volta. São operações sem custos para os condutores distraídos ou que se arriscam a pegar estrada com pouco combustível no tanque.

Outro retrato da crise enfrentada pelos motoristas está nos pneus. Sem manutenção, furam com mais frequência. A concessionária atendeu mais de 1.500 ocorrências nos primeiros três meses de 2022, 14% a mais em relação ao mesmo período do ano passado.
 

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