Joe Biden e presidente da Ucrânia conversam por telefone
Pelas redes sociais, Zelensky que disse que é grato aos Estados Unidos pelo forte apoio

SBT Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou novamente, nesta 6ª feira (25.fev), com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Os dois líderes conversaram durante 40 minutos e, em comunicado, a Casa Branca divulgou que nesta ligação Biden elogiou a coragem do povo ucraniano e reiterou apoio econômico, humanitário e de segurança à Ucrânia. Pelas redes sociais, Zelensky que disse que é grato aos Estados Unidos pelo forte apoio.
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No mundo inteiro, manifestantes foram às ruas pedir o fim do conflito com Rússia. E o tenista russo Andrey Rubkel escreveu na câmera, depois de vencer uma partida em Dubai: "não à guerra, por favor". Em Roma, o papa Francisco quebrou o protocolo e foi pessoalmente até a embaixada da Rússia. Pela primeira vez, um pontífice foi a uma representação diplomática para manifestar sua preocupação com uma guerra.
A situação urgente pediu a quebra de protocolo do papa, que teve um encontro a portas fechadas com o embaixador russo e pediu o fim do conflito. O Vaticano declarou não ter registro de nada parecido. Ainda nesta 6ª feira, a UE aprovou medidas que vão atingir diretamente o bolso do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e do ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov.
O objetivo é congelar a fortuna de Putin, Lavrov e outros bilionários russos na Europa. No Reino Unido, o primeiro-ministro, Boris Johnson, também propôs as mesmas medidas. Os Estados Unidos e Canadá também anunciaram sanções diretas a Putin e à elite russa. Especula-se que Putin seja um dos homens mais ricos do planeta e mantenha investimentos em vários países fora da Rússia.
Boris Johnson cobrou dos líderes dos países integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para que excluam as instituições financeiras russas do sistema de pagamento Swift, usado para transferências entre bancos de países diferentes - como se fosse um Pix internacional. Os líderes da Otan também se reuniram e o secretário-geral, Jens Stoltenberg, anunciou que a aliança militar está reforçando as tropas dentro dos países da organização e vai mandar mais armas e munições para a Ucrânia. Ainda segundo ele, os soldados ficarão apenas na defesa dos países da aliança, mas, se algum deles for atacado, todos irão reagir. Stoltemberg culpou a Rússia por abalar a paz no continente europeu.
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