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Saúde

Surto de influenza A lota hospitais e Porto Alegre decreta emergência em saúde pública

Subiu para 20 o número de estados em alerta por causa da doença

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Jackson Espíndola buscou ajuda para a mãe em uma unidade de pronto atendimento. Já são oito horas aguardando por um diagnóstico. “Diante dessa situação de superlotações, a gente fica com as mãos amarradas, porque não consegue atendimento de qualidade aqui em Porto Alegre, em qualquer posto e muito mais nos postos dos bairros. Então a gente vem pro postão, achando que vai ser um atendimento melhor, mas infelizmente também demora muito”, desabafa.

O motivo da demora é a alta procura. A síndrome respiratória aguda grave, causada pelo vírus influenza, sobrecarregou o sistema de saúde no Rio Grande do Sul. O governo estadual decretou emergência em saúde pública. Com essa medida, os hospitais devem priorizar a abertura de novos leitos.

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Em Porto Alegre, o setor de emergência dos principais hospitais opera muito acima da capacidade. A lotação chega a ser três vezes maior que o número de leitos disponíveis. A mesma situação se repete nos postos de saúde, levando a capital também a decretar emergência em saúde pública.

“A gente decretou o estado de emergência para nos habilitar junto ao Ministério da Saúde, buscando recursos para a compra de novos leitos respiratórios, que era um pré-requisito. Com isso estamos pedindo recursos extraordinários. Dos 100 leitos que já colocamos com recursos próprios — sendo 50 pediátricos e 50 adultos, incluindo 10 leitos de UTI —, nós vamos abrir mais leitos em outros hospitais”, explica Fernando Ritter, secretário de Saúde de Porto Alegre.

O número de estados em alerta para o surto da doença subiu para 20 nos últimos dias. Segundo a Fiocruz, os casos seguem em franco crescimento na maior parte do país, especialmente na região Centro-Sul, mas também em diversos estados do Norte e Nordeste.

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Vacinação

Uma das medidas adotadas na capital para amenizar o problema foi a realização de um mutirão de vacinação. A imunização é fundamental para evitar casos graves da gripe. Muitas famílias aproveitaram o sábado para se proteger.

“Todo ano a gente procura vir tomar. Principalmente quando começa o inverno”, conta o empresário Rafael Bragança. “Eu sempre procuro manter as minhas vacinas em dia”, reforça Verena da Fonseca, aposentada.

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