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Saúde

Lábio leporino: por que bebês com condição congênita precisam passar por cirurgia?

Presidente Lula sancionou nesta quarta-feira (7) lei que obriga SUS a realizar cirurgia reconstrutiva

Imagem da noticia Lábio leporino: por que bebês com condição congênita precisam passar por cirurgia?
Qual é a importância da cirurgia na vida de pessoas com lábio leporino? | Divulgação/TV Brasil
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta quarta-feira (7) a lei que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a prestar serviço gratuito de cirurgia reconstrutiva de lábio leporino ou fenda palatina.

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A lei obriga também o tratamento pós-cirúrgico, abrangendo as especialidades de fonoaudiologia, psicologia, ortodontia e outras necessárias para a recuperação do paciente.

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Estimativas apontam que condição afeta uma criança em cada 650 nascimentos no país.

O que é lábio leporino? Por que precisa de cirurgia?

De acordo com o Hospital Albert Einstein, é uma condição congênita que leva à abertura de uma fenda no lábio superior. O lábio leporino e a fenda palatina são aberturas, respectivamente, acima do lábio e no céu da boca.

De acordo com o Ministério da Saúde, nos casos mais corriqueiros, o lado esquerdo e o direito do lábio não se juntam, ficando uma linha vertical aberta. A mesma situação pode acontecer com o céu da boca, o palato.

Segundo o Einstein, isso ocorre devido a uma infusão incompleta dessas estruturas durante o período de desenvolvimento fetal. As causas incluem alterações genéticas ou fatores ambientais, como consumo de álcool e tabaco pela mãe durante a gestação.

Algumas das complicações incluem comprometimento da amamentação, porque os bebês têm a pega do seio, sucção e a deglutição do leite materno prejudicadas, o que pode atrapalhar o ganho de peso, segundo o hospital.

Além disso, pode haver prejuízos na fala, refluxo nasal (caso não seja tratado, pode acarretar em dificuldades para mastigar alimentos) e disfunção tubária (o que pode evoluir para a perda de audição).

Para o tratamento da condição é indicada a intervenção cirúrgica, que envolve a correção da malformação dos tecidos, o que melhora a qualidade de vida dos pacientes.

Além disso, são indicadas intervenções terapêuticas para o pós-operatório. A lei, inclusive, obriga, além da cirurgia, o tratamento pós-cirúrgico, abrangendo as especialidades de fonoaudiologia, psicologia, ortodontia e outras necessárias para a recuperação do paciente.

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