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Saúde

A nova era das marmitas: a volta da tendência que une saúde, praticidade e economia

Com apelo das redes sociais, as marmitas ganharam um novo status como aliadas da alimentação saudável, do bolso e da rotina

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Se um dia o consumo de marmita foi considerado cafona, esse estigma ficou no passado. Hoje, além de existir uma infinidade de acessórios para a confecção e transporte de comida, as marmitas são consideradas fortes aliadas para manter a economia, a dieta e uma alimentação equilibrada.

A popularidade também está associada aos recentes conteúdos digitais sobre o tema, com influenciadores ensinando e adaptando receitas para trazer opções mais práticas, acessíveis e saudáveis. Criadores de conteúdo transformam essa prática em um verdadeiro estilo de vida ao documentar a montagem, seja pra si ou para seus companheiros, de bolsas dignas de um menu completo.

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A nutricionista Lidiane Pereira Magalhães, do Hospital São Paulo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), destaca que montar a própria refeição permite um maior controle sobre os ingredientes utilizados e evita o consumo excessivo de sódio e gorduras presentes em refeições industrializadas.

"A partir do momento em que você escolhe colocar alimentos preparados, por exemplo, cozidos ou assados, com pouco uso de óleo ou gordura, você já transforma sua refeição em algo mais saudável", explica.

Além disso, a economia financeira é um fator importante nessa escolha, já que comer fora diariamente representa um gasto significativo, enquanto preparar as refeições em casa permite reduzir custos e ainda evitar desperdícios de alimentos.

Cuidados, armazenamento e validade

Para garantir que a marmita seja equilibrada, é essencial incluir alimentos de todos os grupos nutricionais.

"Os carboidratos devem estar em maior quantidade, pois são a principal fonte de energia do organismo. As proteínas vêm em seguida, sendo fundamentais para a reconstrução celular. Já as gorduras, apesar de necessárias, devem ser consumidas em menor quantidade", orienta Lidiane.

O tempo de conservação do alimento varia de acordo com o local onde será armazenado.

"Na geladeira, o ideal é consumir no dia seguinte. Já no congelador, as refeições podem durar até um mês, desde que sejam bem acondicionadas", orienta Lidiane.

Para transportar, o ideal é optar por uma bolsa térmica, ela quem vai garantir que o alimento mantenha sua qualidade até o momento do consumo. Já para esquentar a comida, a especialista reforça que a melhor opção é em recipientes de vidro, já que os de plástico podem liberar substâncias químicas prejudiciais à saúde.

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Estratégias para não enjoar da comida

Variar os alimentos é essencial para manter uma alimentação equilibrada e evitar o tédio gastronômico. "Não há necessidade de repetir os mesmos ingredientes todos os dias. Hoje você pode optar por ovo, amanhã frango, depois carne vermelha ou peixe", sugere a nutricionista.

Além disso, a forma de preparar os alimentos interfere nos nutrientes. "Cozinhar vegetais no vapor é melhor do que fervê-los na água, pois isso reduz a perda de vitaminas e minerais", explica Lidiane. Outra dica é preferir alimentos mais úmidos, caprichando em molhos ou caldos, para evitar que fiquem ressecados ao serem aquecidos.

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