Covid-19: farmacêuticas anunciam resultados promissores em testes de vacina
Participantes apresentaram capacidade entre 1,9 e 4,6 vezes mais forte de neutralizar o novo coronavírus, em comparação com outros pacientes
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A vacina BNT162b1, criada pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech contra a Covid-19, apresentou resultados promissores nas duas primeiras fases de testes em humanos. Isso é o que mostra um artigo publicado na revista científica Nature, nesta quarta-feira (12), mas que ainda depende de uma nova revisão por pares para aparecer em vesão final.
"Imunogenicidade robusta foi observada após a vacinação", afirmam os pesquisadores. No total, 45 adultos saudáveis, com idades entre 18 e 55 anos, receberam aplicações da imunização. Em dois grupos com 12 pessoas cada, foram aplicadas duas doses de 10 microgramas (µg) e duas de 30 µg respectivamente, em um intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda aplicação. Um outro grupo, também com 12 pessoas, recebeu uma dose de 100 µg. As nove pessoas restantes, por sua vez, tiveram um placebo aplicado em seu organismo duas vezes.
+ João Doria testa positivo para o coronavírus
Os testes foram conduzidos entre os dias 4 de maio e 19 de junho. O motivo para a dosagem de 100 µg ter sido aplicada apenas uma vez é que ela apresentou efeitos colaterais maiores e não promoveu uma imunogenicidade tão diferente da observada com 30 µg, que foi considerada a melhor versão da vacina. Nas 12 pessoas que receberam essa, a capacidade de neutralizar o novo coronavírus se mostrou de 2,8 a 4,6 vezes mais forte, em comparação com pacientes que estão se recuperando da Covid-19.
Ainda segundo o artigo, quase todos os efeitos colaterais no local da aplicação eram leves ou moderados, e "os eventos sistêmicos mais comuns relatados nos 7 dias após cada vacinação em ambos os receptores de BNT162b1 e de placebo apresentavam fadiga leve a moderada e dor de cabeça". Testes em pessoas com idades entre 65 e 85 anos também estão sendo realizados, mas ainda não há dados disponíveis.
A fase final de testes com a vacina da Pfizer e BioNTech também já teve início e o Brasil está incluso. A expectativa das empresas é produzir 100 milhões de doses até o final deste ano e mais de 1,2 bilhão até o final de 2021. O Japão fechou acordo para receber 120 milhões no primeiro semestre do ano que vem.
"Imunogenicidade robusta foi observada após a vacinação", afirmam os pesquisadores. No total, 45 adultos saudáveis, com idades entre 18 e 55 anos, receberam aplicações da imunização. Em dois grupos com 12 pessoas cada, foram aplicadas duas doses de 10 microgramas (µg) e duas de 30 µg respectivamente, em um intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda aplicação. Um outro grupo, também com 12 pessoas, recebeu uma dose de 100 µg. As nove pessoas restantes, por sua vez, tiveram um placebo aplicado em seu organismo duas vezes.
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Os testes foram conduzidos entre os dias 4 de maio e 19 de junho. O motivo para a dosagem de 100 µg ter sido aplicada apenas uma vez é que ela apresentou efeitos colaterais maiores e não promoveu uma imunogenicidade tão diferente da observada com 30 µg, que foi considerada a melhor versão da vacina. Nas 12 pessoas que receberam essa, a capacidade de neutralizar o novo coronavírus se mostrou de 2,8 a 4,6 vezes mais forte, em comparação com pacientes que estão se recuperando da Covid-19.
Ainda segundo o artigo, quase todos os efeitos colaterais no local da aplicação eram leves ou moderados, e "os eventos sistêmicos mais comuns relatados nos 7 dias após cada vacinação em ambos os receptores de BNT162b1 e de placebo apresentavam fadiga leve a moderada e dor de cabeça". Testes em pessoas com idades entre 65 e 85 anos também estão sendo realizados, mas ainda não há dados disponíveis.
A fase final de testes com a vacina da Pfizer e BioNTech também já teve início e o Brasil está incluso. A expectativa das empresas é produzir 100 milhões de doses até o final deste ano e mais de 1,2 bilhão até o final de 2021. O Japão fechou acordo para receber 120 milhões no primeiro semestre do ano que vem.
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