Risco de Covid-19 é três vezes maior para profissionais da linha de frente
Esta é a conclusão de um estudo realizado nos Estados Unidos e Reino Unido a partir dos dados de mais de 2 milhões de moradores
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Um estudo publicado na revista científica Lancet Public Health aponta que os profissionais da saúde atuantes na linha de frente têm pelo menos três vezes mais chance de testar positivo para a Covid-19 do que a população em geral, mesmo quando utilizam adequadamente os equipamentos de proteção individual (EPIs). O trabalho foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Harvard e do King`s College London.
O uso inadequado dos EPIs faz com que o risco seja ainda maior. Além disso, trabalhadores do sistema de saúde que tiverem origem negra, asiática e de minoria étnica (BAME) apresentam cinco vezes mais chance de contrair o vírus do que a população geral branca não-hispânica.
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As conclusões foram obtidas pelos autores a partir da análise dos dados de 2.135.190 moradores dos Estados Unidos e do Reino Unido, que utilizaram o aplicativo Covid Symptom Tracker entre os dias 24 de março e 23 de abril deste ano. A taxa de infecção pelo Sars-CoV-2 ficou em 2.747 casos por 100 mil profissionais da saúde atuantes na linha de frente, contra 242 casos por 100 mil pessoas na população em geral.
Pouco mais de 20% dos profissionais relataram pelo menos um sintoma relacionado à Covid-19, enquanto 14,4% da população em geral fez o mesmo. As queixas mais frequentes eram de fadiga, perda do olfato ou paladar e voz rouca. Analisando as descobertas, o pesquisador Mark Graham afirma que "o trabalho é importante no contexto das taxas de mortalidade mais altas amplamente relatadas entre trabalhadores de saúde com origens BAME. Esperançosamente, uma melhor compreensão dos fatores que contribuem para essas disparidades informará os esforços para melhor proteger os trabalhadores".
O uso inadequado dos EPIs faz com que o risco seja ainda maior. Além disso, trabalhadores do sistema de saúde que tiverem origem negra, asiática e de minoria étnica (BAME) apresentam cinco vezes mais chance de contrair o vírus do que a população geral branca não-hispânica.
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Pouco mais de 20% dos profissionais relataram pelo menos um sintoma relacionado à Covid-19, enquanto 14,4% da população em geral fez o mesmo. As queixas mais frequentes eram de fadiga, perda do olfato ou paladar e voz rouca. Analisando as descobertas, o pesquisador Mark Graham afirma que "o trabalho é importante no contexto das taxas de mortalidade mais altas amplamente relatadas entre trabalhadores de saúde com origens BAME. Esperançosamente, uma melhor compreensão dos fatores que contribuem para essas disparidades informará os esforços para melhor proteger os trabalhadores".
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