Estudo reforça que Covid-19 pode ser transmitida em crianças e adolescentes
Após participarem de um acampamento noturno de verão nos Estados Unidos, 260 jovens testaram positivo para a doença
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Um estudo conduzido por autoridades de saúde do estado da Geórgia, nos Estados Unidos, e membros do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país aponta que o novo coronavírus é transmitido normalmente entre crianças e, portanto, medidas como o uso de máscaras e o distanciamento social são essenciais para evitar o contágio pela Covid-19 em ambientes voltados a pessoas mais jovens. O trabalho foi publicado no Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade (MMWR) do CDC, na última sexta-feira (31).
Os pesquisadores chegaram à conclusão ao observar o modo como os participantes de um acampamento noturno de verão, na Geórgia, desenvolveram a Covid-19. O objetivo incial era manter no local, entre os dias 21 e 27 de junho, ao menos 346 campistas (com idade média de 12 anos) e 251 funcionários (com idade média de 17 anos), sem a obrigatoriedade de o primeiro grupo usar máscaras e que janelas e portas ficassem abertas para ventilação. Porém, no dia 23 de junho, um funcionário adolescente precisou ir embora, visto que havia sentido calafrios na noite anterior.
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Nos três primeiros dias, os integrantes do acampamento participaram de inúmeras atividades em locais abertos e fechados. Mas, a partir de 24 de junho, todos começaram a ser enviados para casa, pois o funcionário com calafrios foi diagnosticado com Covid-19. Pouco tempo depois, 344 participantes fizeram exames para a doença, e 260 testaram positivo, o que representa 44% do total de campistas e funcionários.
Nas palavras dos pesquisadores, "essas descobertas demonstram que o Sars-CoV-2 se espalhou de maneira eficiente em um ambiente noturno voltado para jovens, resultando em altas taxas de ataque entre pessoas de todas as faixas etárias, apesar dos esforços dos oficiais do campo para implementar as estratégias mais recomendadas para impedir a transmissão".
Os pesquisadores chegaram à conclusão ao observar o modo como os participantes de um acampamento noturno de verão, na Geórgia, desenvolveram a Covid-19. O objetivo incial era manter no local, entre os dias 21 e 27 de junho, ao menos 346 campistas (com idade média de 12 anos) e 251 funcionários (com idade média de 17 anos), sem a obrigatoriedade de o primeiro grupo usar máscaras e que janelas e portas ficassem abertas para ventilação. Porém, no dia 23 de junho, um funcionário adolescente precisou ir embora, visto que havia sentido calafrios na noite anterior.
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Nos três primeiros dias, os integrantes do acampamento participaram de inúmeras atividades em locais abertos e fechados. Mas, a partir de 24 de junho, todos começaram a ser enviados para casa, pois o funcionário com calafrios foi diagnosticado com Covid-19. Pouco tempo depois, 344 participantes fizeram exames para a doença, e 260 testaram positivo, o que representa 44% do total de campistas e funcionários.
Nas palavras dos pesquisadores, "essas descobertas demonstram que o Sars-CoV-2 se espalhou de maneira eficiente em um ambiente noturno voltado para jovens, resultando em altas taxas de ataque entre pessoas de todas as faixas etárias, apesar dos esforços dos oficiais do campo para implementar as estratégias mais recomendadas para impedir a transmissão".
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