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Política

Motta anuncia comissão na Câmara para debater reforma administrativa: "Tema não pode ser adiado"

Expectativa é que tema seja votado em setembro; presidente da Câmara argumenta que Estado não está "funcionando na velocidade da sociedade"

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Presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) | Divulgação/Marina Ramos/Câmara
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou nesta segunda-feira (25) a criação de uma comissão geral para debater a reforma administrativa, em 3 de setembro.

Segundo o presidente da Casa, o tema não pode mais ser adiado. "O Brasil precisa de coragem para enfrentar suas verdades. E uma delas é inescapável: o Estado não está funcionando na velocidade da sociedade", afirmou.

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Na rede social X (ex-Twitter), Motta argumentou que quando o Estado falha, "é o cidadão que paga a conta". Por isso, a reforma diz respeito à capacidade de o Estado de servir de forma "eficiente" e "justa".

Em relação à comissão geral, serve como uma forma de ouvir especialistas e parlamentares sobre um assunto específico no plenário. Esse modelo também foi adotado para discutir os projetos que envolvem a adultização de crianças e adolescentes nas redes sociais.

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Em maio, o presidente da Câmara já tinha criado um grupo de trabalho. Desde então, parlamentares analisam uma proposta de reforma de relatoria do deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), que inclui medidas de estratégia, governança e gestão, transformação digital, profissionalização do serviço público e combate a supersalários e privilégios.

Apesar de ser considerada prioritária uma reforma na Câmara, a base governista ainda apresenta resistência. Agora, a proposta deve ser apresentada pelo deputado ainda na semana que vem. O texto traz propostas em temas como regras para teletrabalho e concursos. Ao todo, serão 70 medidas.

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