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Política

Filipe Martins é autorizado por Moraes a ir ao seu julgamento no STF

Ex-assessor de Jair Bolsonaro acusado por tentativa de golpe de Estado está no segundo núcleo da Procuradoria-Geral da República

Imagem da noticia Filipe Martins é autorizado por Moraes a ir ao seu julgamento no STF
Filipe Martins | Foto: Arthur Max/MRE
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou, na tarde desta quinta-feira (16), que o ex-assessor de Jair Bolsonaro Filipe Martins assista ao seu julgamento da denúncia de golpe de Estado na Primeira Turma.

O julgamento de Filipe e outras cinco pessoas está marcado para as próximas terça e quarta-feira (22), quando o colegiado vai decidir se aceita ou não a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

+ Primeira Turma do STF torna, por unanimidade, Bolsonaro e 7 aliados réus por tentativa de golpe de Estado

O pedido da defesa foi feito na última terça (15). Filipe deixará a cidade de Ponta Grossa (PR), onde está cumprindo prisão domiciliar para viajar a Brasília na próxima segunda (21).

Apesar da autorização, o acusado precisa informar o hotel onde vai se hospedar, manter o cumprimento das medidas cautelares já impostas e retornar para casa após o fim do julgamento.

"Núcleo dos gerentes"

O segundo núcleo de acusados da tentativa de dar um golpe de estado após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022 é formado por autoridades de segundo escalão do governo. Além de Martins, inclui:

+ Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF);

+ Fernando de Sousa Oliveira, ex-secretário-executivo de Segurança Pública do Distrito Federal;

+ Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército;

+ Marília Ferreira de Alencar, ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do DF e;

+ Mario Fernandes, general da reserva e ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro.

+ Casa de Braga Netto foi cenário de reunião para tramar golpe de Estado

Para Polícia Federal e PGR, Filipe Martins teria elaborado a primeira versão da minuta de golpe. Ele ficou preso por seis meses no ano passado e liberado em agosto para cumprir prisão domiciliar com uso da tornozeleira eletrônica.

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