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Política

Enio Verri, diretor-geral da Itaipu, nega aumento na conta de luz ao Perspectiva; assista

O ex-deputado também explicou ao SBT News as negociações entre a gestão compartilhada com o Paraguai

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Diretor de Itaipu descarta aumento na tarifa e pede esforço concentrado de outros setores | Reprodução YouTube
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O Perspectivas, programa de entrevistas do SBT News com personalidades do mundo político, recebe, nesta quinta-feira (30), o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri. A hidrelétrica é fruto de uma parceria com o Paraguai.

Em sua fala, Verri que é ex-deputado, explicou como funciona a gestão de uma empresa com dupla nacionalidade: Tem regras próprias, leis próprias, dirigida por dois países que indicam os seus dirigentes. Por exemplo, eu sou o diretor geral brasileiro, tem um diretor geral paraguaio e nós temos como missão”.

Usina Hidrelétrica de Itaipu

a enorme barragem hidroelétrica no rio Paraná, entre o Brasil e o Paraguai, foi construída pelos dois países entre 1975 e 1982.

Itaipu Binacional

empresa que opera a barragem. É líder mundial em produção de energia limpa e renovável, tendo produzido mais de 2,5 bilhões de megawatts-hora (MWh) desde o início de sua operação.

Para além, no papo com o apresentador Murilo Fagundes, afirmou que há uma movimentação do governo para “abrandar” a tarifa energética do Rio Grande do Sul devido a catástrofe que assola o estado.

“Isso não passa por Itaipu, é uma decisão do ministro de Minas e Energia, é claro. A decisão do presidente Lula é pegar esse 1,2 milhão e transformá-lo numa forma de reduzir a ponto de eliminar a conta de luz, em especial das famílias mais pobres do Rio Grande do Sul. É uma maneira de usar esse recurso que toda a população contribuiu”, explicou.

Ainda sobre as tarifas de energia que recaem sobre o brasileiro, Verri reforçou o trabalho em grupo realizado na hidroelétrica. Além de afirmar que “não terá” aumento da conta de luz.

“Uma boa notícia, além desta para a população, para o setor empresarial, é que o Paraguai, ele é obrigado a vender a energia que não consome de Itaipu para o Brasil. Consequentemente, ele quer ele quer uma tarifa alta. Neste [novo] acordo realizado este ano, o Paraguai, a partir do ano de 2027, poderá oferecer a sua energia ao mercado livre e ao setor industrial. Portanto, com isso, ele vai ficar sujeito às variações de mercado que sobe ou desce, mas não vai brigar com o seu sócio, o governo brasileiro, para manter a tarifa alta”, explicou.

O novo acordo da Itaipu Binacional deve ainda ser aprovado entre os poderes Executivos dos dois países.

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