Política

Derrite retorna ao governo de SP, mas fala em antecipar saída do cargo para acompanhar PEC da Segurança

Pré-candidato ao Senado, deputado deve reassumir mandato na Câmara dos Deputados antes de março

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Guilherme Derrite | Lula Marques/Agência Brasil
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O deputado federal Guilherme Derrite disse nesta quinta-feira (20) que retorna na segunda-feira (24) ao cargo de secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo. No entanto, planeja antecipar um retorno à Câmara dos Deputados para a discussão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

“Então, por conta desses dois principais pontos, a PEC e essa semana, ou essas duas semanas temáticas da Segurança Pública, pode ser que eu antecipe o meu retorno para a Câmara dos Deputados”, disse em entrevista à CNN.

+Câmara aprova PL Antifacção após seis versões apresentadas pelo relator

O parlamentar havia deixado o cargo para relatar o PL Antifacção na Câmara. Agora, está de olho nas eleições de 2026, em uma das duas vagas no Senado que estarão em disputa por São Paulo.

Derrite disse que poderia sair em março, com o período limite que teria no governo paulista, mas que deseja antecipar sua saída.

O deputado também deixou claro que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, tem se dedicado em pautas de Segurança Pública para as próximas semanas. Seu objetivo com a volta à Câmara é de justamente acompanhar as votações que circulam o tema.

Durante a entrevista, Guilherme Derrite também aprovou a indicação de Alessandro Vieira (MDB-SE) para relatar o texto no Senado. “É um especialista e vai fazer um bom trabalho. Ele já nos ajudou na construção do texto”, disse.

Aprovação do PL Antifacção

O projeto Antifaçção foi aprovado na Câmara dos Deputados nesta semana após seis versões apresentadas pelo relator. Na ocasião, o plenário rejeitou pedidos de governistas para retirar o projeto da pauta, adiar a votação e retomar o texto original do governo.

"Sobre as seis versões, se precisasse eu apresentaria dez, 15, 20. Eu não tenho compromisso nenhum em mudar de opinião, desde que seja para melhor. E foi o que foi feito. E é natural, não foi a primeira vez nem será a última", afirmou.

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