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Política

"Careca do INSS" diz na CPMI que apelido é parte de narrativa inventada: "Não reflete quem sou"

Antônio Carlos Camilo Antunes afirmou em depoimento que sua prisão preventiva foi baseada em informações falsas apresentadas à Polícia Federal

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Empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS", presta depoimento à CPMI que investiga fraudes | Divulgação/Edilson Rodrigues/Agência Senado
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O empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS", negou durante a fala inicial na CPMI, nesta quinta-feira (25), ter tentado obstruir as investigações da operação Sem Desconto, que apura fraudes em descontos ilegais em benefícios previdenciários. Ele também criticou apelido recebido desde início das investigações.

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Antunes afirmou que a decisão do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou sua prisão preventiva, foi tomada com base em informações "mentirosas" apresentadas por um ex-parceiro comercial. Segundo ele, o delator teria tentado extorqui-lo e furtado veículos de sua propriedade antes de procurar a Polícia Federal (PF).

O depoente também lamentou a forma como passou a ser retratado desde o início da operação. Disse que foi transformado em "personagem fictício" pela mídia e por adversários, que o associaram ao rótulo de "Careca do INSS".

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"O denominado 'Careca do INSS' não reflete quem eu sou, tampouco condiz com a minha história de trabalho, de resiliência e de dedicação ao empreendedorismo", afirmou.

Antunes declarou que sua empresa, a Prospect, criada em 2022, atua na área privada com consultoria empresarial e prestação de serviços a associações de aposentados. Ele negou qualquer ligação com o governo e com a gestão de descontos em benefícios do INSS.

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O empresário disse ainda que vai entregar à PF mais de 180 gigabytes de documentos, o equivalente a 18 milhões de páginas, que comprovariam a efetiva prestação de serviços da Prospect.

Ao final da fala, o depoente destacou que continuará à disposição da Justiça, declarou ser vítima de difamação e reafirmou sua disposição em responder às perguntas da comissão, "desde que feitas com cordialidade e dentro dos limites da ética".

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