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Política

Aeroporto de Porto Alegre vai reabrir para 50 voos diários em outubro

Segundo Silvio Costa Filho, aeroporto Salgado Filho deve retomar plenamente as atividades em dezembro. Local ficou fechado por causa da tragédia das chuvas

Imagem da noticia Aeroporto de Porto Alegre vai reabrir para 50 voos diários em outubro
Aeroporto Salgado Filho ficou alagado durante fortes chuvas | Fraport
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O governo federal anunciou nesta terça-feira (16) que o Aeroporto Salgado Filho retomará parcialmente as atividades com 50 voos diários. Os voos para Porto Alegre estão interrompidos a 74 dias após as enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul.

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Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a estrutura estará funcionando plenamente a partir de dezembro.

"Decidimos que a partir de outubro vamos reabrir parcialmente o Salgado Filho com 50 voos diários, o que equivale a 350 voos semanais. Até dezembro, o Aeroporto Salgado Filho estará 100% aberto e operando da mesma forma como estava antes das enchentes", disse o ministro em entrevista coletiva ao lado de Stefan Schulte, CEO global da Fraport, concessionária do Salgado Filho.

Segundo o ministro, a operação para retomada dos voos será dividida em duas etapas: na primeira, para outubro, haverá um esforço concentrado para liberar 1,7km da pista que vai receber a abertura parcial dos 50 voos. Posteriormente, haverá o trabalho para limpar os cerca de 2km para que a estrutura volte a funcionar 100% no final do ano.

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Questionado sobre o preço das passagens para o Rio Grande do Sul, Silvio Costa afirmou que a pasta vem mantendo contato com as companhias aéreas para que sejam feitas reduções de preços. Por outro lado, reiterou um pedido aos consumidores para que comprem passagens com antecedência.

"Tendo em vista a redução do número de voos, infelizmente temos passagens que estão caras", lamentou o ministro.

O ministro ainda afirmou que o governo está fazendo um esforço coletivo para reequilibrar as contas da Fraport, de cerca de R$ 700 milhões.

Silvinho ainda afirmou que esse reequilíbrio seria com um esforço concentrado com a Advocacia Geral da União (AGU), o Tribunal de Contas da União e com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), devido a possibilidade da concessionária não ser devidamente ressarcida pelas seguradoras contratadas.

O ministro, no entanto, deixou a entrevista coletiva sem responder perguntas dos jornalistas sobre como essa reequilíbrio da Fraport seria feito.

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