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Política

"Todos serão punidos", promete Moraes, na posse do novo chefe da PF

Ministro do STF afirmou que quem atuou em atos golpistas de vandalismo e quem se omitiu serão responsabilizados

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prometeu punição a todos os responsáveis 'pelos atos de vandalismo registrados em Brasília. "As instituições irão punir todos os responsáveis, todos", afirmou Moraes, durante a posse do novo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues, na manhã desta 3ª feira (10.jan).

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"Aqueles que praticaram os atos, aqueles que planejaram os atos, aqueles que financiaram os atos e aqueles que incentivaram, por ação ou omissão. Porque a democracia irá prevalecer", afirmou Moraes, ao discursar no evento, na sede da PF, em Brasília.

A sede da PF foi alvo de ataques em protesto anterior, realizado no dia 12 de dezembro, data da diplomação do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Golpistas tentaram invadir a sede da polícia, após a prisão de um indígena golpista, por ordem do STF.

Na posse, o novo diretor-geral da PF elogiou o STF em seu discurso de posse, que foi acompanhado por autoridades, como Moraes, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, entre outros.

"O STF e o TSE, com olhar atento e ação firme, desempenharam papel essencial para a história do país, atuando de forma enérgica e à altura dos riscos envolvidos", disse Andrei Rodrigues.

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"Não posso deixar de fazer menção ao ministro Alexandre de Moraes que, com muita coragem e determinação, tem sido um grande defensor da democracia neste país", diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues 

O diretor-geral também criticou os atos de vandalismo e os ataques à democracia. "Aqueles que praticaram crimes ou se omitiram quando deveriam agir serão responsabilizados. A Polícia Federal, no limite de suas responsabilidades, não irá tolerar ataques à democracia."

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Vidros da Câmara dos Deputados quebrados | Bruno Spada/Câmara

Acampamento

Moraes comentou ainda a desocupação do acampamento em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, onde manifestantes estavam desde a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nas eleições. Segundo ele, a ordem para desmobilização buscou "apaziguar" 

Segundo ele, a ordem foi "necessária para garantir a democracia, para mostrar que não há apaziguamento nas instituições brasileiras" - em referência à estratégia de negociar com o governo de Adolfo Hitler, na Alemanhã, antes da Segunda Guerra Mundial.

"Se o apaziguamento tivesse dado certo, não teríamos tido a Segunda Guerra Mundial. A ideia de apaziguamento é por covardia ou por interesses próprios. Temos que combater firmemente o terrorismo, as pessoas antidemocráticas, as pessoas que querem dar o golpe, que querem o regime de exceção", disse Moraes.

Segundo o ministro, não há "forma civilizada" de conversar com os golpistas. "Essas pessoas não são civilizadas. Basta ver o que fizeram no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional, e com muito mais raiva e ódio no Supremo Tribunal Federal."

"As instituições não são feitas só de mármore e cadeiras. São feitas de pessoas, de coragem, de cumprimento da lei. Não achem esses terroristas que até domingo faziam badernas e crimes, e que agora reclamam que estão presos querendo que a prisão seja uma colônia de férias. Não achem que as instituições irão fraquejar."

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