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Política

"Intervenção, jamais", afirma Fachin sobre atuação das Forças Armadas

Ministro afasta poder moderador, mas diz que Justiça Eleitoral segue aberta para sugestões e colaborações

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Ministro Edson Fachin, presidente do TSE, em evento no TRE do Paraná sobre o combate à desinformação nas eleições | Reprodução \ André Jacovicz Rodrigues
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O Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin descartou, nesta 6ª (29.abr), a intervenção das Forças Armadas no processo eleitoral. 

"Não há poder moderador para intervir na Justiça Eleitoral. Colaboração, cooperação e, portanto, parcerias proativas para aprimoramento, a Justiça Eleitoral está inteiramente à disposição. Intervenção, jamais", afirmou. ?

A declaração foi dada ao ser questionado por jornalistas, em entrevista coletiva no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, sobre o papel das Forças Armadas nas eleições. O ministro participava de um evento promovido pelo TRE paranaense, sobre o combate à desinformação nas eleiçõs deste ano.

O chefe da Corte Eleitoral se posiciona num momento em que o presidente da República Jair Bolsonaro, volta a questionar a trasparência do processo eleitoral. Na 4ª (27.abr), Bolsonaro disse que as Forças Armadas sugeriram ao TSE uma contagem paralela de votos, a cargo dos militares. E afirmou: "Não precisamos do voto impresso para garantir a lisura das eleições, mas precisamos de ter uma maneira. E ali, nessas sugestões, existe essa maneira , para a gente confiar nas eleições".

Sem citar Bolsonaro, Fachin enfatizou que, "ao contrário do que se alardeia na selva das narrativas falsas, no terreno sujo da fabulação, a inexistência de fraudes (no sistema eletrônico de votação) é um dado observável, facilmente constatado".
 

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