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Política

TSE libera para inspeção comandos de programas das urnas eletrônicas

Instruções são inseridas nas urnas em forma de linguagem de programação

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Urna eletrônica
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Começou nesta 2ª feira (11.out) uma nova etapa de preparação para as eleições de 2022. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou para inspeção os comandos de todos os programas que serão usados nas urnas eletrônicas.

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Assim como os computadores e celulares possuem códigos com instruções para o funcionamento de programas, nas urnas eletrônicas também são inseridas instruções, em forma de linguagem de programação. São dados que descrevem como é a coleta, o armazenamento e a contagem de votos. No total, 39 investigadores selecionados pelo TSE tiveram acesso, nesta 2ª, a esse código, que poderá ser inspecionado também por partidos políticos e instituições.

Segundo o secretário de Tecnologia da Informação da Corte, Júlio Valente, "essas entidades incluem Forças Armadas, CGU [Controladoria-Geral da União], Senado, todos os partidos políticos, Congresso Nacional, a lista é muito grande, inclusive todas as universidades credenciadas". Cada participante vai ter duas semanas para estudar o código fonte da urna eletrônica. Nesse período, os investigadores terão acesso, em qualquer hora do dia, às 4 milhões de linhas que compõem o código, somente em uma sala dentro do TSE. Depois, eles têm até o dia 25 de outubro para apresentar um plano de ataque ao sistema de votação.

Os melhores planos serão selecionados para o teste público de segurança, marcado para o final de novembro. Para o analista de sistemas Rangeu Silva, "com certeza, as camadas de seguranças que o TSE usa são muito bem pensados". Caso um dos participantes encontre alguma falha, o tribunal terá até maio do ano que vem para fazer ajustes. Posteriormente, segundo Rodrigo Coimbra, chefe da seção de voto informatizado da Corte, todos os investigadores que apresentaram contribuições são chamados novamente para que avaliem as mudanças feitas nos sistema.

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