Governo diz que Doria mentiu sobre fechamento de leitos de UTI em SP
Governador de São Paulo disse que fim de repasses ao estado tem viés político
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O Ministério da Saúde publicou nota em que acusa o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de ter mentido sobre o fim de repasses do governo federal para leitos de UTI nos hospitais públicos do estado. "Em plena pandemia, numa das fases mais difíceis da segunda onda, desabilitou 3.258 leitos. Houve drástica redução de leitos financiados pelo Ministério da Saúde", disse o governador durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira.
Em nota, o ministério discorreu longamente sobre o histórico de repasses ao estado, incluindo explicações sobre o decreto que previu repasses extras aos estados e municípios até 31 de dezembro, e afirmou que "o governador do Estado de São Paulo mente ou tem total desconhecimento do ato". "Esse tipo de desinformação é um desserviço ao povo brasileiro", encerrou o comunicado.
A troca de acusações é mais um capítulo na disputa política entre o governo do presidente Jair Bolsonaro e Doria travada desde o início da pandemia. No embate mais recente, Doria ameaçou vender doses da CoronaVac a outros países diante da relutância do ministério em comprar a nova produção.
A gestão do governador Doria foi procurada para comentar a nota do ministério, mas ainda não retornou.
Em nota, o ministério discorreu longamente sobre o histórico de repasses ao estado, incluindo explicações sobre o decreto que previu repasses extras aos estados e municípios até 31 de dezembro, e afirmou que "o governador do Estado de São Paulo mente ou tem total desconhecimento do ato". "Esse tipo de desinformação é um desserviço ao povo brasileiro", encerrou o comunicado.
A troca de acusações é mais um capítulo na disputa política entre o governo do presidente Jair Bolsonaro e Doria travada desde o início da pandemia. No embate mais recente, Doria ameaçou vender doses da CoronaVac a outros países diante da relutância do ministério em comprar a nova produção.
A gestão do governador Doria foi procurada para comentar a nota do ministério, mas ainda não retornou.
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