Urna eletrônica é confiável para 69% dos brasileiros, diz pesquisa
Levantamento do Datafolha aponta que outros 29% não confiam no sistema
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Depois do pleito municipal de novembro de 2020, a confiança do brasileiro nas urnas eletrônicas alcançou 69%. O número é da última pesquisa Datafolha, divulgada no domingo (3).
Isso significa que 3 em cada 4 pessoas acreditam na segurança do sistema de votação. Destes, 33% confiam muito e 36% confia um pouco. A pesquisa foi realizada entre 8 e 10 de dezembro de 2020 com ligações para 2.016 pessoas.
A pesquisa revelou que 29% não confia no sistema. O Datafolha também questionou o voto em papel. Entre os pesquisados, 73% preferem a manutenção das urnas eletrônicas e outros 23% preferem o retorno do voto em papel.
O apoio às urnas eletrônicas se dá, em maioria, entre pessoas que tem ensino superior (48% confiam muito e 81% preferem manter o sistema) e ganham mais de dez salários mínimos (55% e 84%, respectivamente).
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Os que mais desconfiam do sistema é o grupo de brasileiros com idade entre 25 a 34 anos: 34% não confiam e 26% querem o voto em papel.
A votação por meio de urna eletrônica foi introduzida no país em 1996 e, em todo o país de forma definitiva, em 2000. De lá para cá, o pleito brasileiro virou referência para outros países. No entanto, há dúvidas a respeito da confiabilidade do sistema, sobretudo nos últimos anos.
No pleito de 2020, o atraso verificado na divulgação dos resultados e ataques hackers ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) levantaram suspeitas sobre o sistema. Porém, o órgão regulador das eleições afastou qualquer boato de que as falhas afetaram os números finais das eleições municipais.
Isso significa que 3 em cada 4 pessoas acreditam na segurança do sistema de votação. Destes, 33% confiam muito e 36% confia um pouco. A pesquisa foi realizada entre 8 e 10 de dezembro de 2020 com ligações para 2.016 pessoas.
A pesquisa revelou que 29% não confia no sistema. O Datafolha também questionou o voto em papel. Entre os pesquisados, 73% preferem a manutenção das urnas eletrônicas e outros 23% preferem o retorno do voto em papel.
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No pleito de 2020, o atraso verificado na divulgação dos resultados e ataques hackers ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) levantaram suspeitas sobre o sistema. Porém, o órgão regulador das eleições afastou qualquer boato de que as falhas afetaram os números finais das eleições municipais.
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