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Política

Rodrigo Maia nega problemas comerciais com China

Presidente da Câmara foi questionado sobre possível resistência do Congresso à vacina feita em parceria com Governo de SP

Imagem da noticia Rodrigo Maia nega problemas comerciais com China
Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, em entrevista coletiva
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Na semana em que o Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governador paulista João Doria (PSDB) trocaram farpas sobre qual vacina será produzida para combater o coronavírus, o Presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM) participou de uma entrevista coletiva com o tucano nesta sexta-feira (23).

O governo federal tem se mostrado relutante em relação à vacina produzida pela China em parceria com o Instituto Butantan. 

Maia, líder da Câmara dos Deputados, foi questinado sobre uma possível resistência do imunizante no Congresso, por conta da origem da vacina. "Um país que tem um superávit estrutural com China, Macau e Hong Kong na ordem de 29 bilhões de dólares, não é um país que se possa ter problemas", afirmou, complementando que a China é um "parceiro estratégico". "Não vejo problemas no Congresso na relação com a China, respeitando a posição do Presidente da República. Tenho deixado há muitos meses minha posição clara queo Brasil tem uma boa parceria".

O congressista citou o agronegócio como exemplo de que o Brasil não tem problemas com o país asiático. "O importante é que a gente aproveite aquilo que melhor interessa ao nosso país. A parecria com a China é muito importante em várias áreas, começando pelo agronegocio que tem uma bancada enorme no Congresso Nacional e na Câmara de Deputados, principalmente".

Rodrigo Maia também citou a implementação do sinal 5G para comunicação como exemplo da relação comercial com o país asiático.

Obrigatoriedade

Outra disputa em pauta é sobre a obrigatoriedade da aplicação da vacina. Maia afirmou que "não cabe a mim discutir se é obrigatório ou não", pois é "uma questão técnica do Ministério da Saúde" e que a obrigação do país é "garantir vacina para todos os brasileiros".
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