Doria classifica fala de Bolsonaro como "situação criminal"
Governador de SP criticou o presidente depois que o chefe do executivo se negou a comprar vacinas de origem chinesa
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Depois de Jair Bolsonaro (sem partido) afirmar que não comprará a vacina chinesa CoronaVac, o governador de São Paulo, João Doria, afirmou que a postura do presidente "beira a situação criminal".
O estado paulista está em fases de testes com a vacina chinesa, feita em parceria com o Instituto Butantan. Nesta semana, o tucano celebrou um acordo de compra com o Ministério da Saúde, fato que foi rechaçado por Bolsonaro. "Se prosseguirmos nessa linha, eu nao tenho dúvida que teremos que judicializar esse processo", afirmou Doria em coletiva de imprensa na quinta-feira (22), indicando que a situação pode ser direcionada para uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Não vou tomar nenhuma vacina", afirma Bolsonaro
Ontem (21), o chefe do executivo afirmou que não tomará nenhuma vacina, e que o imunizante de origem chinesa "não é confiável" pois, nas palavras de Bolsonaro, "como muitos dizem, esse vírus teria nascido lá".
"Um presidente da República negar o acesso a uma vacina aprovada pela Anvisa em meio a uma pandemia que já vitimou 155 mil brasileiros é criminoso", afirmou Doria. Já o presidente, na mesma ocasião em que disse que não tomaria a vacina, disse que o tucano age como um "ditador", que quer "Impor medidas autoritárias" por querer obrigar a população a tomar o imunizante.
O estado paulista está em fases de testes com a vacina chinesa, feita em parceria com o Instituto Butantan. Nesta semana, o tucano celebrou um acordo de compra com o Ministério da Saúde, fato que foi rechaçado por Bolsonaro. "Se prosseguirmos nessa linha, eu nao tenho dúvida que teremos que judicializar esse processo", afirmou Doria em coletiva de imprensa na quinta-feira (22), indicando que a situação pode ser direcionada para uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Não vou tomar nenhuma vacina", afirma Bolsonaro
Ontem (21), o chefe do executivo afirmou que não tomará nenhuma vacina, e que o imunizante de origem chinesa "não é confiável" pois, nas palavras de Bolsonaro, "como muitos dizem, esse vírus teria nascido lá".
"Um presidente da República negar o acesso a uma vacina aprovada pela Anvisa em meio a uma pandemia que já vitimou 155 mil brasileiros é criminoso", afirmou Doria. Já o presidente, na mesma ocasião em que disse que não tomaria a vacina, disse que o tucano age como um "ditador", que quer "Impor medidas autoritárias" por querer obrigar a população a tomar o imunizante.
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