Publicidade
Política

Bolsonaro: 20 milhões de pessoas ficarão "quase sem renda" com fim de auxílio

Em conversa com apoiadores, presidente falou das consequências ao país sem um projeto assistencial financeiro

Imagem da noticia Bolsonaro: 20 milhões de pessoas ficarão "quase sem renda" com fim de auxílio
Bolsonaro: 20 milhões de pessoas ficarão "quase sem renda" com fim de auxílio
• Atualizado em
Publicidade
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que poderá haver "distúrbios sociais" em 2021 sem um programa que garanta ajuda financeira, já que o auxílio emergencial acaba em dezembro deste ano.

Segundo o chefe de Estado, 20 milhões de pessoas ficarão "quase sem renda" a partir de janeiro. A declaração foi feita em conversa com apoiadores na saída do Palácio do Planalto nesta terça-feira (29).

"Acho que o pessoal, todo mundo tem consciência, que milhões de empregos e rendas foram destruídos. Com apolítica do 'fique em casa', a 'economia a gente vê depois'. Chegou a fatura aí. A previsão é para janeiro do ano que vem nós termos 20 milhões de pessoas, entre informais, os ditos invisíveis, pessoal do Bolsa Família, que vem de uma situação complicada, quase sem renda. E nós temos que ter uma alternativa para isso. Os problemas sociais são enormes. Agora, quero ver alternativa. Porque se esperar chegar [2021] para ver o que vai acontecer, podemos ter problemas sociais gravíssimos no Brasil. Estou falando problemas sociais, que é uma forma educada de falar de distúrbios sociais. Eu não vou ficar indeciso, precisamos de alternativas para pessoas que não vão ter o que comer a partir de janeiro do ano que vem. Isso equivale a 10% da população", declarou.

Renda Cidadã

Bolsonaro ainda rebateu críticas às propostas de financiamento do Renda Cidadã, substituto do Bolsa Família, anunciado em coletiva nesta segunda-feira (28).

"Alguns falam 'pega dos precatórios', 'vende algumas estatais'. Vender estatais não é de uma hora para outra, é um processo enorme e você precisa ter um critério para isso. Você não pode queimar estatais, tem que vender para alguma finalidade. Se bem que esta possibilidade é possível de ser estudada, antes que o mercado desabe novamente. O pessoal do mercado, eu dou o meu recado para vocês. Se o Brasil for mal, todo mundo vai mal. Aquele ditado 'estamos no mesmo barco' é o mais claro que existe no momento. O Brasil é um só, se começar a dar problema, todos sofrem. O pessoal do mercado não vai ter mais renda. Vocês vivem disso, de aplicação. Nós queremos obviamente estar de bem com todo mundo, mas eu peço: ajudem com sugestões, não com críticas", afirmou.
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade