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Política

Coordenadora do Inpe é exonerada após recorde de alertas de desmatamento na Amazônia

Segundo nota, mudança se deu por transformação total na gestão do instituto

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Coordenadora do Inpe é exonerada após recorde de alertas de desmatamento na Amazônia
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O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) exonerou, nesta segunda-feira (13), Lubia Vinhas da coordenadoria-geral de observação da Terra, área responsável principalmente por monitorar o desmatamento da Amazônia. 

Segundo a nota publicada no site do INPE, ela mudará de posição no órgão. "Nesse sentido, desde o início das conversas sobre a reestruturação, já estava prevista a relocação da Dra. Lubia Vinhas do cargo de Coordenadora-Geral da CGOBT para o cargo de Chefe da Divisão de Projeto Estratégico, que tratará implementação da nova Base de Informações Georreferenciadas ("BIG") do INPE, uma demanda do Ministro Pontes. Esta, por sinal, é a área primária de formação e expertise da Dra. Lubia Vinhas", diz o texto.

A explicação para a mudança de Vinhas, segundo a nota, se deu devido a uma transformação em todo o sistema de trabalho do instituto: "O processo de reestruturação do INPE, desenhado para modernizar o Instituto e adaptá-lo para melhor responder às pressões ora impostas, teve início em outubro de 2019 (...) Nessa nova coordenação, nossos servidores, bolsistas e estagiários das áreas ligadas ao ambiente terrestre irão trabalhar juntos. Ali concentrar-se-ão servidores com formação nas áreas de ecologia, biologia, oceanografia, meteorologia, geologia, agronomia, engenharia florestal, computação científica, física e outras. O trabalho integrado desses servidores certamente permitirá avanços em atividades do INPE associadas ao melhoramento das previsões numéricas de tempo e clima, bem como a melhor estruturação de bancos de dados georreferenciados."

Amazônia bateu recorde de desmatamento no mês de junho

Amazônia bateu novo recorde de alerta em desmatamentos no mês de junho. Segundo dados do Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), foram registrados 1.034,4 km² de áreas com sinais de devastação. O total do ano já é de 3.069,57 km².

As informações coletadas pelo programa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) ainda apontam um aumento de 25% do primeiro semestre de 2020, em relação aos meses entre janeiro e junho do ano passado.

Se comparado com junho de 2019, o crescimento foi de 10,6%. Esse já é o 14º mês seguido que a Amazônia tem aumento no número de derrubadas da floresta.

Nesta sexta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prorrogou a presença das Forças Armadas no projeto Amazônia Legal. O objetivo da ação é coibir a prática de crimes ambientais na região com a operação Verde Brasil 2.

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