Política
Bolsonaro afirma não ter menção à PF em gravação de reunião ministerial
A defesa do ex-ministro Sergio Moro disse que a gravação confirma a suposta tentativa de interferência na Polícia Federal pelo presidente
SBT News
• Atualizado em
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Nesta terça-feira (12), o vídeo da reunião ministerial foi exibido na sede da Polícia Federal, em Brasília. Para assistir ao vídeo, foram até o local o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro; o advogado-geral da União, José Levi; e o procurador-geral da República, Augusto Aras. A exibição começou por volta das 10h da manhã e durou pouco mais de quatro horas.
O conteúdo do vídeo seria uma das provas da acusação de Moro ao presidente Jair Bolsonaro, de supostas tentativas de interferência política na Polícia Federal. A defesa do ex-ministro, em nota, afirmou que o vídeo confirma as declarações feitas na coletiva em que Moro pediu demissão do cargo, reafirmadas no depoimento prestado à PF. Ainda, a defesa defendeu que é de extrema relevância e de interesse público que a íntegra do vídeo venha à tona, e que a gravação não possui nenhum tema sensível à segurança nacional.
Em publicação nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que, da parte dele, "qualquer parte do vídeo que seja pertinente ao inquérito pode ser levada ao conhecimento público".
A Advocacia-Geral da União, que defende o presidente, afirmou que não vai se manifestar no momento. O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, autorizou que a Polícia Federal faça perícia no material, com a análise determinando a autenticidade e integridade dos arquivos apresentados. Foi determinado ainda que seja feita a transcrição da íntegra dos diálogos.
Esta terça-feira (12) foi mais um dia de depoimentos no inquérito. Foram ouvidos os ministros general Augusto Heleno, general Braga Neto e general Luiz Eduardo Ramos. Eles foram citados por Moro em depoimento. O ex-ministro afirmou que eles foram informados sobre a suposta intenção de Bolsonaro de trocar o delegado Maurício Valeixo do cargo de diretor geral e dos pedidos de acesso aos relatórios de inteligência.
O conteúdo do vídeo seria uma das provas da acusação de Moro ao presidente Jair Bolsonaro, de supostas tentativas de interferência política na Polícia Federal. A defesa do ex-ministro, em nota, afirmou que o vídeo confirma as declarações feitas na coletiva em que Moro pediu demissão do cargo, reafirmadas no depoimento prestado à PF. Ainda, a defesa defendeu que é de extrema relevância e de interesse público que a íntegra do vídeo venha à tona, e que a gravação não possui nenhum tema sensível à segurança nacional.
Em publicação nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que, da parte dele, "qualquer parte do vídeo que seja pertinente ao inquérito pode ser levada ao conhecimento público".
A Advocacia-Geral da União, que defende o presidente, afirmou que não vai se manifestar no momento. O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, autorizou que a Polícia Federal faça perícia no material, com a análise determinando a autenticidade e integridade dos arquivos apresentados. Foi determinado ainda que seja feita a transcrição da íntegra dos diálogos.
Esta terça-feira (12) foi mais um dia de depoimentos no inquérito. Foram ouvidos os ministros general Augusto Heleno, general Braga Neto e general Luiz Eduardo Ramos. Eles foram citados por Moro em depoimento. O ex-ministro afirmou que eles foram informados sobre a suposta intenção de Bolsonaro de trocar o delegado Maurício Valeixo do cargo de diretor geral e dos pedidos de acesso aos relatórios de inteligência.
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