1ª Turma do STF já definiu datas de 4 dos 5 julgamentos das denúncias de núcleos da trama golpista
Supremo Tribunal Federal vai analisar se aceita denúncia da PGR para demais investigados entre abril e maio; Bolsonaro e outros 7 viraram réus nesta quarta (26)
Yumi Kuwano
O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para maio a análise da denúncia contra o segundo núcleo suspeito de planejar um golpe de Estado, de acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), e alterou a data do terceiro núcleo após o julgamento do primeiro grupo que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas réus, nesta quarta-feira (26).
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A nova programação definida pela Corte prevê que os próximos julgamentos ocorrerão em abril e maio, conforme a divisão dos cinco grupos feita pela PGR, para facilitar a tramitação.
- 29 e 30 de abril: Núcleo 2, com seis acusados que, segundo a procuradoria, ocupavam cargos importantes e "gerenciaram as ações elaboradas pela organização".
São eles: Fernando de Sousa Oliveira, Filipe Garcia Martins Pereira, Marcelo Costa Câmara, Marília Ferreira de Alencar, Mário Fernandes e Silvinei Vasques.
- 6 e 7 de maio: Núcleo 4, com sete acusados de organizar ações de desinformação para disseminar notícias falsas.
Ailton Gonçalves Moraes Barros, Ângelo Martins Denicoli, Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, Giancarlo Gomes Rodrigues, Guilherme Marques de Almeida, Marcelo Araújo Bormevet e Reginaldo Vieira de Abreu.
- 20 e 21 de maio: Núcleo 3, com 12 acusados, a maioria militares, que são suspeitos de planejarem “ações táticas” para efetivar o plano.
São eles: Bernardo Romão Correa Netto, Cleverson Ney Magalhães, Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, Fabrício Moreira de Bastos, Hélio Ferreira Lima, Márcio Nunes de Resende Júnior, Nilton Diniz Rodrigues, Rafael Martins de Oliveira, Rodrigo Bezerra de Azevedo, Ronald Ferreira de Araújo Júnior, Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros e Wladimir Matos Soares.
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O quinto núcleo é o único que ainda não tem data para julgamento, porque é formado apenas pelo influenciador Paulo Figueiredo Filho, que atualmente mora nos Estados Unidos e ainda não apresentou resposta à denúncia da PGR.
