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Polícia

Preso por crimes sexuais contra pacientes, médico de SP é acusado de violentar a esposa

Vítima diz que abusos começaram em visita a presídio; Justiça manda médico voltar ao regime fechado.

Imagem da noticia Preso por crimes sexuais contra pacientes, médico de SP é acusado de violentar a esposa
Médico Abib Maldaun Neto | Reprodução
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A Justiça de São Paulo determinou que o nutrólogo Abib Maldaún Neto, condenado por abuso sexual contra pacientes por mais de dez anos, retorne ao regime fechado. Ele havia sido beneficiado com uma saidinha temporária, mas foi alvo de uma nova denúncia, desta vez da própria esposa.

Abib havia progredido para o semiaberto no começo de dezembro, sendo autorizado a deixar o presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, para a "saidinha" de Natal. Nesse período, a mulher com quem era casado havia sete anos, procurou a polícia.

Ela relatou que os abusos começaram ainda quando ela fazia visitas ao presídio. A mulher informou que, mesmo negando, era obrigada a ter relações sexuais. E que ele a ameaçava e dizia ter contatos que poderiam prejudicá-la.

A vítima afirmou ainda que, no período em que Abib esteve em casa, no fim do ano, a família teria vivido um "show de horrores". Ela contou que era ofendida diariamente, e que o marido a culpava pela prisão.

No boletim de ocorrência, a esposa afirma que além dos abusos contra ela, suas filhas gêmeas "foram submetidas a tortura psicológica". No relato à polícia, ela conta que o marido gritava e gesticulava próximo ao rosto das crianças, de apenas 5 anos.

Procurada, a defesa do médico ainda não se pronunciou. O espaço segue aberto.

Lembre o caso

Abib Neto foi condenado a 24 anos de prisão por violação sexual mediante fraude cometida contra 16 mulheres, entre ex-pacientes e uma ex-funcionária, de 1997 a 2020. Segundo as vítimas, os episódios aconteceram no consultório do médico, zona sul de São Paulo.

A Secretaria da Segurança Pública disse que vai apurar a nova denúncia. Informou que a mulher foi ouvida e que uma medida protetiva foi solicitada à Justiça. Afirmou, ainda, que foram requisitados exames periciais. A defesa do médico não se pronunciou.

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