Polícia do Rio prende 4 suspeitos de fraudes na venda de ingressos para Sapucaí
Agentes também encontraram uma central de falsificação de credenciais para acesso ao sambódromo
A Polícia do Rio de Janeiro prendeu quatro pessoas por fraudes na venda de ingressos para o carnal na Sapucaí. Três deles foram presos em flagrante, em um hotel de luxo na Praia de Copacabana, usando uma procuração falsa para retirar ingressos para um camarote do sambódromo.
Em outro caso, um homem foi preso após, segundo a polícia, usar um cartão bancário roubado para comprar duas entradas para o desfile das escolas de samba. Ele tinha ainda uma carteira de motorista falsa.
Agentes também fecharam uma copiadora, em um shopping da zona sul do Rio de Janeiro, que funcionava como central clandestina para a impressão de credenciais falsificadas. Os crachás permitiam acesso ilegal ao sambódromo e eram vendidos por R$ 3 mil, cada. O gerente e dois funcionários foram levados para prestar depoimento.
A polícia também voltou a acusar, novamente, por estelionato Lívia Moura, irmã do ex-jogador de futebol Léo Moura. Mais de 20 pessoas procuraram a polícia para denunciá-la pela venda de ingressos falsos para os desfiles de carnaval. A entrada para um casal custava R$ 4.500.
Em 2022, Lívia foi presa por aplicar um golpe parecido. Na época, ela vendia ingressos falsificados para o Rock In Rio. Lívia Moura nunca cumpriu a determinação de usar tornozeleira eletrônica, por isso, no início deste ano, o Ministério Público do Rio de Janeiro encaminhou à Justiça um pedido para converter o regime de prisão dela - passando de domiciliar para preventiva. Um mês depois, a solicitação ainda não foi apreciada.
Dentro da Marquês de Sapucaí, outro flagrante. Fiscais do Ministério Público do Rio interditaram um camarote e prenderam o responsável pelo serviço. A medida aconteceu após fiscais descobrirem que o banheiro do local estava sendo usado como cozinha para preparar as refeições servidas aos convidados. Ao menos 500 quilos de alimentos foram apreendidos.