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Operação prende líder de quadrilha que movimentava até 30 celulares roubados por dia em SP

Polícia Civil cumpre mandados em seis cidades paulistas contra uma quadrilha especializada em receptação de aparelhos roubados

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Polícia Civil deflagra operação contra quadrilha de receptação de celulares roubados | Divulgação/SSP-SP
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A Polícia Civil de São Paulo deflagrou, na manhã desta terça-feira (4), a fase final da operação Mobile Strike, que tem como alvo uma organização criminosa especializada na receptação qualificada de celulares roubados e furtados. A ação cumpre 28 mandados de busca e apreensão e diversas ordens judiciais de prisão temporária nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mauá, Suzano e Hortolândia.

De acordo com a Polícia Civil, a quadrilha movimentava entre 20 e 30 celulares por dia, o que "revela o alto lucro obtido com a atividade ilícita e seu impacto direto na segurança urbana".

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Durante a ação, o líder da quadrilha foi preso em um apartamento no centro da capital paulista. A esposa dele também foi conduzida à delegacia para averiguação. No imóvel, os agentes encontraram uma réplica de arma de fogo. No mesmo prédio, no 15º andar, moravam outros integrantes do grupo, que não estavam presentes no momento da operação, segundo a polícia.

Como funcionava o esquema?

Segundo as investigações, conduzidas ao longo de três meses, o grupo mantinha uma estrutura hierárquica bem definida, com divisão clara de funções entre os integrantes. Havia desde os responsáveis pelos roubos até intermediários e revendedores que abasteciam o comércio clandestino, inclusive com remessas de aparelhos para o exterior.

A quadrilha atua principalmente no centro de São Paulo. Segundo o delegado da Polícia Civil, Fulvio Mecca, os suspeitos ficam espalhados pela cidade e normalmente usam estabelecimentos comerciais para fazer a receptação e o recebimento de valores dos aparelhos roubados.

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Operação policial

Com o apoio de tecnologias de monitoramento e cruzamento de dados, os investigadores conseguiram mapear o funcionamento do grupo e identificar seus principais líderes.

Cerca de 110 policiais civis participam da ofensiva. Todo o material apreendido e os suspeitos detidos estão sendo encaminhados à sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC). A operação é coordenada pela Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat), da 2ª Delegacia de Intervenção Estratégica, com apoio da Divecar e da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo.

🔎 A Mobile Strike é a segunda fase de uma ofensiva mais ampla voltada a desmantelar redes envolvidas na cadeia criminosa de receptação e revenda de celulares, um mercado ilegal que impulsiona outros crimes patrimoniais, como furtos e roubos violentos.
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