Polícia

Nunca é tarde para uma reformulação na Polícia Militar do Rio de Janeiro

Projetos que alteram efetivo da PM do Rio recebem 49 emendas na Alerj; Propostas preveem retorno de aposentados e novos cargos na corporação

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Os projetos de lei que propõem mudanças no efetivo da Polícia Militar receberam 49 emendas na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Uma das propostas trata da reorganização do quadro da corporação, enquanto a outra autoriza a atuação temporária de policiais militares aposentados. As duas iniciativas agora serão analisadas pelas comissões do Legislativo estadual.

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Entre as principais mudanças previstas estão a criação dos cargos de coronel enfermeiro e coronel psicólogo, além da inclusão de assistentes sociais no quadro complementar da corporação.

O texto também propõe o retorno de agentes aposentados à ativa por um período de até nove anos. Eles atuariam em atividades administrativas e técnicas, treinamentos, segurança patrimonial e apoio a programas de policiamento comunitário.

Necessidade

Nunca é tarde pra fazer uma reformulação na Polícia Militar, porque há uma necessidade real. Nós temos uma população gigantesca, e segurança, há algum tempo, é algo que o cidadão tem reivindicado.

Hoje, a PM conta com cerca de 43.600 homens. Com o plano, a expectativa é que o quadro aumente para cerca de 60.400.

A estimativa é que a medida não gere gastos, por conta da realocação de profissionais. Eu acho pouco provável. Certamente vai se gastar.

Muito cacique e pouco índio

Espero que as pessoas não se ofendam, mas estamos com mais caciques do que índios. Um exemplo: em termos de soldados, nós temos hoje 3.954 soldados e 4.847 sub-tenentes. Eu acho que a população deseja ver o policial também no trabalho ostensivo, ver o policial perto do ponto de ônibus, da escola, ajudando no trânsito.

Não que os oficiais não trabalhem, mas é importante facilitar a entrada de novos policiais, mas para serem soldados e ajudar nesse combate mais imediato do dia a dia.

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