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Polícia

Morre jovem que comeu bolinho envenenado; padrasto é principal suspeito do crime

Lucas da Silva Santos, de 19 anos, estava internado em São Bernardo do Campo (SP) em estado grave desde 13 de julho, após comer alimento

Imagem da noticia Morre jovem que comeu bolinho envenenado; padrasto é principal suspeito do crime
Lucas da Silva Santos está internado em estado grave | Reprodução
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Lucas da Silva Santos, de 19 anos, envenenado após comer um bolinho de mandioca, em São Bernardo do Campo, São Paulo, não resistiu e morreu neste domingo (20), após passar uma semana internado na terapia intensiva do no Hospital de Urgência, em estado grave.

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A informação da morte foi confirmada pela Prefeitura de São Bernardo. Por meio de nota, a Secretaria de Saúde do município informou que o estado de saúde de Lucas evoluiu para morte encefálica no início da tarde.

"Cabe salientar que foi autorizada pela família do paciente a doação de seus órgãos", afirma a nota.

O município ainda aguarda resultados de exames do IML (Instituto Médico Legal) para mais detalhes sobre o que provocou o quadro clínico.

O padrasto da vítima, Admilson Ferreira dos Santos, foi preso na última quarta-feira (16), após investigações apontarem que ele tinha uma relação obsessiva com o enteado e reagiu de forma extrema ao descobrir que Lucas planejava se mudar de cidade.

Violência sexual

Em uma troca de mensagens, o suspeito afirma que se Lucas deixasse a residência, iria matá-lo. Durante depoimento à polícia, a mãe da vítima afirmou que acreditava na culpa de Admilson, pois os dois tiveram uma discussão no dia do envenenamento.

De acordo com a delegada Liliane Doretto, o padrasto "agiu completamente sozinho e de forma premeditada". A Polícia Civil investiga também a possibilidade de Admilson ter cometido abusos sexuais contra o jovem.

Outras três pessoas relataram à polícia que foram abusadas sexualmente quando pelo suspeito na infância. O criminoso não tinha antecedentes criminais e foi levado ao 8°DP de São Bernardo do Campo, responsável pelas investigações.

Até o momento não foi possível identificar qual substância foi usada no envenenamento. Após ser preso, Admilson não admitiu a autoria do crime.

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