Miliciano Zinho é transferido para presídio de segurança máxima no Rio
Considerado um dos bandidos mais procurados do Rio, Zinho foi preso na tarde deste domingo (24.dez) e levado ao Complexo do Bangu
O miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, foi transferido para o presídio federal de segurança máxima no Complexo Penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro, depois de ser preso pela Polícia Federal no fim da tarde deste domingo (24.dez). Zinho é considerado pela PF o miliciano mais procurado do estado do Rio de Janeiro.
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De acordo com a PF, Zinho estava foragido desde 2018 e é considerado o líder da milícia que domina a zona oeste da capital fluminense.
Zinho tem pelo menos 12 mandados de prisão. A detenção dele foi formalizada após tratativas dos patronos do miliciano com a PF e a Secretaria de Segurança Pública do Estado.
Zinho se apresentou aos policiais federais da Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/PF/RJ) e do Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da PF (GISE/PF) na Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro.
"Após as formalidades decorrentes da prisão, o preso foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) e posteriormente encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da justiça", conclui o comunicado da Polícia Federal.
"A PF prendeu hoje, dia 24 de dezembro, no final da tarde, o miliciano mais procurado, líder da milícia que domina a zona oeste do Rio de Janeiro. Parabéns à Policia Federal! É trabalho, trabalho e trabalho", disse o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Paulo Capelli.
"Essa é mais que uma vitória das polícias e do plano de segurança, mas da sociedade. A desarticulação desses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso provam que estamos no caminho certo", disse o governador Cláudio Castro (PL).
Quem é Zinho
Zinho, de 44 anos, assumiu as finanças do grupo miliciano Liga da Justiça depois da morte do irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko, que, por sua vez, tinha assumido a direção do grupo após a morte de outro irmão, Carlos da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes.