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Polícia

Homem que se passava por policial para cometer crimes em São Paulo é preso

Ao menos 10 criminosos fazem parte da quadrilha que agia na região metropolitana de São Paulo

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Foi preso nesta quarta-feira (17) o integrante de uma quadrilha de criminosos que se passavam por policiais para cometer crimes na região metropolitana de São Paulo.

Os bandidos usavam uma falsa viatura com sirene, giroflex e outros equipamentos da Polícia Militar como coletes à prova de bala, fuzil e munição. O material foi encontrado num imóvel na zona leste da capital paulista.

O SBT Brasil teve acesso a imagens de uma câmera de segurança que mostram um dos bandidos, de boné e camisa clara, chegando ao ponto de ônibus. Ele estava ali fazendo campana.

Quando o carro sai da garagem, o homem avisa os comparsas e vai embora. O alvo era um casal, que estava no veículo. Marido e mulher, que não querem ser identificados, foram abordados pela quadrilha poucos metros à frente.

"nós saímos de casa, fomos para a casa do meu cunhado. A 400 ou 500 metros da casa dele, veio uma suposta viatura descaracterizada, ligou a sirene e eu parei. Nessa que eu parei, eles me abordaram como policiais civis. Me colocaram dentro do Cobalt, pegaram meu carro e levaram a gente para a casa do meu cunhado. Chegando lá, meu cunhado abriu o portão e renderam eles também", conta o homem.

O cunhado é colecionador de armas e teve uma pistola roubada. Quatro pessoas foram feitas reféns.

"Eles estavam muito agressivos. Minha irmã estava grávida, ia fazer 2 meses, uma gravidez de alto risco. Ela acabou perdendo o bebê", conta a vítima mulher.

O crime aconteceu em novembro do ano passado, em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo.

Nesta quarta-feira, policiais prenderam Orlando Manoel, de 44 anos. O criminoso passou a metade da vida na cadeia, preso por sequestro.

"O que nós temos de notar e reconhecer é que o roubo à residência já é um caso de muita gravidade. Mas quando ele foi cometido da forma que ele foi realizado, com organização, com audácia, se passando por agentes públicos, violência e principalmente armamento de grosso calibre, nós percebemos que estamos diante de uma organização criminosa formada para cometer crimes específicos", afirma o delegado Alexandre Batalha.

A polícia já identificou outro criminoso, que está foragido. Segundo a investigação, pelo menos, 10 bandidos fazem parte da quadrilha que, além de invadir residências, também praticava roubos a banco e já havia explodido um carro forte.

Os investigadores acreditam que a organização criminosa agia havia pelo menos seis meses na capital paulista e em municípios da região metropolitana.

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