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Polícia

Casamento vira caso de polícia em SP: noivos denunciam buffet por estelionato

Casal relata sujeira, falta de comida e bebida, e contratante ausente no dia do evento; empresa contradiz versão

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O que deveria ser um momento de sonho para Monique e Jefferson, em São Paulo, acabou em decepção e tumulto, na noite de sábado (16). Após meses de planejamento e um investimento de R$ 18 mil, o casal foi surpreendido ao chegar ao salão de festas, na zona leste da capital, e encontrar o espaço em condições precárias: sujeira por toda parte, freezer e cozinha repletos de restos de alimentos, além de banheiros impróprios para uso. Nem comida e bebidas estavam disponíveis.

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“Eu acho que a gente não merecia passar por isso. A gente desembolsou muito dinheiro, além da emoção do momento. Eu estou grávida, então, pra mim é surreal passar por isso, neste momento” desabafou Monique. Alguns parentes e amigos vieram de Minas Gerais para a festa.

Sem alternativas, os convidados improvisaram e compraram bebidas em uma adega próxima. Enquanto os amigos organizavam o evento de última hora, o pai da noiva foi à delegacia denunciar o caso.

Festa vira caso de polícia

O caso foi registrado como estelionato no 42º Distrito Policial – Parque São Lucas. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a responsável pelo buffet não estava presente e as vítimas foram orientadas sobre os prazos para formalizar a denúncia.

Monique e Jefferson pretendem acionar a Justiça para reaver o valor pago pela festa. Nas palavras da noiva: "Eu só quero que paguem pelo que não foi feito, o que foi prometido e não foi feito. Porque a gente pagou por isso e não foi barato".

O buffet Parthenon Garden, responsável pelo evento, alegou em nota que os noivos tinham razão em alguns pontos, mas acusou o casal de vandalismo, alegando que houve quebra de itens, agressões verbais e até possíveis agressões físicas a funcionários. Além disso, a empresa afirmou que o casal infringiu a lei de perturbação do sossego ao permanecer no local até 4h36 da manhã, mesmo sem autorização.

A empresa disse ainda que provas em vídeo, áudio e fotos serão encaminhadas às autoridades responsáveis pelo caso.

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