Câmara inclui Eduardo Bolsonaro em cadastro de devedores da União por faltas injustificadas
Deputado é cobrado em R$ 13,9 mil após ausências em março, quando já estava nos Estados Unidos; gabinete foi notificado e recebeu boleto em agosto

Gabriela Vieira
A Câmara dos Deputados incluiu o nome do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin). A Casa tenta cobrar do parlamentar uma dívida de R$ 13,9 mil por faltas injustificadas no mês de março.
O valor corresponde à remuneração recebida por quatro dias de trabalho em que Eduardo Bolsonaro não apareceu às sessões. As faltas correspondem ao período de março, quando ele já estava nos Estados Unidos e não apresentou justificativas formais. A licença do parlamentar foi protocolada em 20 de março, mas ele se mudou ainda em fevereiro.
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O Tribunal de Contas da União (TCU) já havia pedido que a Câmara investigue o uso indevido de recursos públicos, direta ou indiretamente, pelo deputado federal Eduardo.
O gabinete do parlamentar foi notificado e recebeu o boleto da cobrança em agosto. A Casa emitiu uma guia de recolhimento com vencimento em 12 de setembro. No entanto, o débito não foi quitado.
Segundo o regimento da Câmara, faltas sem justificativas podem ser descontadas dos salários dos deputados.







