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Polícia prende líder de quadrilha que desviou mais de R$ 1 milhão de Gabigol e Kannemann

Criminosos falsificavam documentos de atletas para abrir contas bancárias e aplicar golpes digitais; líder da quadrilha foi preso em Curitiba

Imagem da noticia Polícia prende líder de quadrilha que desviou mais de R$ 1 milhão de Gabigol e Kannemann
Gabigol e Kannemann | Reprodução
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A Polícia Civil do Paraná prendeu nesta terça-feira (24), em Curitiba, o líder de uma organização criminosa especializada em fraudes financeiras envolvendo dados de jogadores de futebol. Entre as vítimas estão o atacante Gabriel Barbosa, o Gabigol, atualmente no Cruzeiro, e o zagueiro argentino Walter Kannemann, do Grêmio. O nome do suspeito preso não foi divulgado.

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Segundo o delegado Thiago Lima, responsável pelo caso, os criminosos falsificavam documentos de identidade usando dados reais dos atletas, mas com fotografias de comparsas. O objetivo era burlar os sistemas de verificação de bancos digitais, que exigem selfies para confirmar a identidade dos usuários.

O líder da quadrilha, que já possuía antecedentes por estelionato eletrônico, era responsável por manter as contas fraudulentas ativas e movimentar os valores desviados. A organização criminosa atuava em diversas regiões do país, com ramificações nos estados de Rondônia, Mato Grosso e Amazonas, e estaria em operação desde agosto de 2024.

Com os documentos forjados, o grupo abria contas em instituições financeiras e solicitava a portabilidade de salário em nome dos jogadores. Segundo a Polícia Civil, o esquema causou um prejuízo de cerca de R$ 1,2 milhãoR$ 800 mil com os dados de um dos atletas e R$ 400 mil com os do outro.

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Movimentações suspeitas

A fraude foi descoberta após instituições bancárias identificarem movimentações suspeitas e acionarem as autoridades. Para dificultar o rastreamento, os valores eram rapidamente distribuídos entre diversas contas, favorecendo o repasse entre os membros da quadrilha.

Na operação, a polícia apreendeu 15 celulares, documentos falsificados — incluindo cédulas de identidade em branco — e materiais que podem indicar novas vítimas, inclusive pessoas sem relação com o futebol.

O jornalismo do SBT solicitou posicionamento dos jogadores Gabigol e Walter Kannemann, mas não obteve retorno até o momento.

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